Pizzonia confirma saída da Prati-Donaduzzi no fim do ano. Valdeno forma dupla com Campos em 2019

Antonio Pizzonia confirmou ao GRANDE PRÊMIO informação divulgada pelo jornalista Americo Teixeira Jr. O amazonense deixa a Prati-Donaduzzi ao fim da temporada. A equipe chefiada por Rodolpho Mattheis vai seguir com Júlio Campos e terá a volta de Valdeno Brito em 2019

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Antonio Pizzonia está mesmo de saída da Prati-Donaduzzi. O amazonense, hoje com 38 anos, confirmou ao GRANDE PRÊMIO a informação publicada dias atrás pelo jornalista Americo Teixeira Jr., parceiro editorial do GP. Pizzonia vai ser substituído por Valdeno Brito, um velho conhecido da equipe chefiada por Rodolpho Mattheis. O paraibano radicado em Londrina defendeu o time de Petrópolis até 2015 e volta em 2019 para formar dupla com Júlio Campos, um dos grandes destaques da temporada deste ano.
 
O GRANDE PRÊMIO soube que o acordo de Pizzonia com a Prati-Donaduzzi envolveria uma renovação automática de contrato se o piloto terminasse entre os oito primeiros da atual temporada. No entanto, Antonio está apenas em 23º lugar e soma 22 pontos. Matematicamente, uma vez que restam apenas três corridas e 110 pontos em jogo, o veterano alcançaria — se marcasse todos os tentos possíveis —o máximo de 132 pontos, ficando bem abaixo dos 169 de Cacá Bueno, atual oitavo colocado.
 
Assim, a empresa farmacêutica com base na cidade paranaense de Toledo exerceu a cláusula contratual e decidiu não renovar com o piloto do carro #1. A Prati-Donaduzzi decidiu rever parte do seu projeto para a Stock Car e cortou R$ 2,5 milhões do orçamento para a categoria para o ano que vem. Uma das opções, soube o GP, era seguir com apenas um carro, o de Campos. A outra era manter o esquema atual, com dois carros, com o substituto de Pizzonia trazendo patrocínio para fechar o orçamento de 2019. 
Antonio Pizzonia está de saída da Prati-Donaduzzi ao fim da temporada 2018 da Stock Car (Foto: Rodrigo Guimarães/MF2)

Foi assim que Valdeno Brito, de saída da Carlos Alves — equipe que vai perder o patrocínio da cervejaria Heineken, dona da marca Eisenbahn — ao fim da temporada, surgiu como melhor opção para ocupar a vaga de Pizzonia. O paraibano vai voltar para a equipe chefiada por Rodolpho Mattheis.

O GRANDE PRÊMIO procurou Valdeno em Goiânia nesta manhã de sábado (3). O piloto disse que, no momento, não está autorizado a falar sobre seu destino na Stock Car para o ano que vem.

Quanto à sequência da sua carreira no automobilismo, Pizzonia ainda não sabe se continua na Stock Car em 2019 e trabalha com duas opções: correr no Mundial de Endurance — em 2016, Antonio defendeu a Manor na classe LMP2 — ou então acelerar no SportsCar, campeonato que teve recentemente Felipe Nasr como campeão. A prioridade do piloto é atuar nos Estados Unidos, onde vive atualmente.

 
“Pra falar a verdade, nem sei se continuo no Brasil”, declarou o piloto ao GRANDE PRÊMIO nesta sexta-feira (2) de treinos livres da Stock Car em Goiânia. 
Depois de dois anos na Carlos Alves, Valdeno vai voltar a trabalhar com Rodolpho Mattheis (Foto: Duda Bairros/Vicar)

De olho no endurance

“Estou vendo algumas opções fora. Aqui na Stock Car as coisas ficaram bem limitadas porque eles deram a notícia da minha saída muito tarde, e nesse ano não teve tanta dança das cadeiras. Então estou vendo algumas coisas fora do Brasil. Minha prioridade seria o WEC, que é o que eu gosto mais, também a IMSA, nos Estados Unidos, com carros parecidos. Em princípio, é isso”, comentou.

 
O manauara lastimou pelo fato de ter vivido uma série de problemas ao longo da temporada, ficando bem longe, por exemplo, de repetir o desempenho em 2014, seu melhor ano na Stock Car, com direito a duas poles e o nono lugar no campeonato. Naquela temporada, Pizzonia defendeu a Prati-Donaduzzi, que à época era a patrocinadora principal da equipe Mico’s.
 
“[Foi um ano] bem difícil, bem atípico, tivemos muitos problemas neste ano. Entre as etapas de rodada dupla, praticamente não terminei nenhuma nesse ano. De cabeça, não lembro. Um ano bem complicado. Mas estamos aí, trabalhando para tentar ter um bom resultado nessas duas últimas etapas que faltam”, finalizou o dono de 130 largadas na principal categoria do automobilismo brasileiro entre 2007 e 2018.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa de Goiânia da Stock Car neste fim de semana com o repórter Fernando Silva.
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