Pizzonia evita adeus, vê Stock Car de “portas abertas”, mas fala em voltar à Europa por WEC ou F-E em 2016

Antonio Pizzonia tinha como objetivo permanecer na Stock Car na próxima temporada. Mas a saída da Prati-Donaduzzi como patrocinadora da equipe Mico’s o levou a rever os rumos da sua carreira para 2016. Agora, o ‘Jungle Boy’ deixa claro que pretende retornar ao Velho Mundo, mas não quer saber de clima de despedida. No máximo, um até breve

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Aos 35 anos, Antonio Pizzonia tem uma carreira coberta de experiências distintas no automobilismo. Campeão na F-Renault e na F3 Inglesa, o ‘Jungle Boy’ passou pela equipe Petrobras Junior Team na extinta F3000 antes de alcançar o topo na F1, passando por Jaguar e Williams. Depois de encerrar sua trajetória na categoria, o manauara chegou a correr na Champ Car, mas fincou raízes na Stock Car desde 2007. Mas desde que passou a disputar a principal classe do esporte a motor no país, Pizzonia viveu, com a Mico’s, seu melhor momento, vencendo duas provas em 2014: Santa Cruz do Sul e Tarumã. 
 
Mas este ciclo se encerra para o piloto neste fim de semana, em Interlagos, com sua saída do time do argentino Juan Carlos Lopez, o ‘Mico’. Uma saída que não foi como o esperado para Pizzonia. Pego de ‘calças curtas’ com a saída da principal patrocinadora do time, a farmacêutica Prati-Donaduzzi, Antonio agora busca um lugar para correr em 2016. Mas desde que seja contratado e não tenha de levar patrocínio para onde quer que seja.
 
Vale lembrar que Pizzonia acabou se sagrando campeão da Auto GP em 2015. Entretanto, a categoria realizou apenas duas rodadas duplas, foi suspensa por baixo número de inscritos, e o amazonense acabou por faturar o título. Mas para 2016, o amazonense vislumbra duas categorias que têm em comum o momento ascendente para dar sequência à sua carreira nas pistas: o Mundial de Endurance e a F-E, a revolucionária classe dos carros elétricos.
A união entre Pizzonia e Mico's Racing o levou ao topo do pódio duas vezes na Stock Car (Foto: Vanderley Soares/MF2)
“Em princípio, a ideia era ficar aqui, continuar com o mesmo esquema que a gente vinha construindo nos últimos dois anos. Mas, infelizmente, a gente recebeu a saída do nosso patrocinador, que vai deixar a categoria. E isso pegou todo mundo de surpresa, realmente foi de última hora”, comentou o dono do carro #1 ao GRANDE PRÊMIO no último sábado, pouco depois do treino classificatório em Interlagos.
 
A empresa paranaense mencionou a crise econômica no Brasil como principal motivo para encerrar a parceria com a Mico’s na Stock Car. Neste ano, a equipe realizou uma interessante estratégia de marketing ao unir os míticos sobrenomes Senna e Prost na corrida de duplas que abriu a temporada. Bruno Senna acelerou o carro #1 em parceria com Pizzonia, enquanto Julio Campos dividiu o #4 com Nicolas Prost.
 
O manauara só lamenta que o anúncio da saída da Prati-Donaduzzi não tenha proporcionado tempo hábil para encontrar uma vaga competitiva na Stock Car para o ano que vem. “O anúncio veio bem tarde, deixou a gente na mão porque agora as equipes maiores, que têm patrocínio, praticamente estão todas fechadas, de modo que minha situação na Stock Car vai ficar um pouco complicada”, reconheceu.
Pizzonia acelerou com a equipe Delta-ADR no WEC, na classe LMP2 (Foto: Divulgação)
“Estou vendo alguma coisa fora do Brasil, no WEC, talvez voltar para lá. Ou, mais para frente, talvez até a F-E. Mas é mais provável que meu caminho para o ano que vem seja mesmo fora do Brasil”, salientou o piloto.
 
Quanto ao Mundial de Endurance, Pizzonia citou sua participação no Mundial de Endurance pela Delta-ADR na LMP2. Esta é a classe que mais o agrada em caso de retorno ao WEC no ano que vem.
 
“A ideia é fazer a LMP2. O GT não me agrada muito, não pelo menos nesse momento da minha carreira, acho que não seria o ideal. Talvez mais para frente, mas agora acho que o caminho seria a LMP2, ou ao menos a intenção é essa, e como falei, se pintar alguma coisa de F-E, vamos ver”, comentou.
 
“O campeonato mal começou por lá, então tem de começar a esperar troca de pilotos, essa dança de cadeiras, o que costuma surgir mais para o fim do campeonato, esperar surgir alguma coisa. Mas a minha vontade é fazer uma dessas duas categorias, mesmo”, disse.
 
Pizzonia não se vê tendo de levar patrocínio para encontrar uma equipe do pelotão intermediário para continuar na Stock Car. Porém, não quer adotar o tom de despedida. “As equipes que ainda estão disponíveis no mercado não tem patrocinador, então seria o caso de o piloto levar patrocinador. E eu não tenho um patrocinador, sou contratado pela Prati-Donaduzzi, então, neste caso para mim fica bem difícil continuar aqui.”
Como diz a música, nada de pensar em despedida. Antônio Pizzonia evitou um discurso de adeus à Stock Car(Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“Já fui, já voltei em outras situações. Então as portas ficam abertas”, falou o ‘Jungle Boy’.
 
Pizzonia fez um balanço positivo desta sua última passagem pela Stock Car com a Mico’s , sobretudo no que diz respeito ao ano passado. “Ano passado foi muito bom para a gente. Tive duas vitórias, cheguei à etapa final da temporada brigando pelo título, com chances reais de brigar pelo título, com os dois carros da equipe, aliás. Esse ano a gente não conseguiu manter o mesmo ritmo, deixou a desejar, sem dúvida nenhuma.”
 
No ano passado, Antonio terminou em nono lugar. Já em 2015, o manauara chega a Interlagos como 17º, somando 85 pontos. Um resultado considerado frustrante para o experiente piloto. 
 
“Algumas falhas mecânicas durante a temporada me atrapalharam bastante, foram muitas quebras. De 11 etapas até agora, tive problemas em sete, mais da metade. Basicamente, quem não zerou em nenhum fim de semana foi campeão, e o único a ter feito isso foi o Rubinho [Barrichello]. Esse ano eu não acompanhei muito de perto, mas mesmo o Marquinhos [Gomes], que disputa o título, raramente zerou num fim de semana”, salientou.
 
A frustração maior de Pizzonia foi em ficar longe de repetir a boa regularidade que marcou sua jornada em 2014. “Então a Stock é assim: você tem de ser rápido, mas com esse formato de pontuação, realmente você tem de estar pontuando em quase todas as etapas, seja pouco ou seja muito. Se você quebra, praticamente acaba. E como eu tive problemas em sete etapas de 11, é muito acima do normal. Algumas delas eu tive problemas e me arrastei para levar um pontinho, outras foram quebras de realmente parar o carro e sequer conseguir ir para a segunda corrida. Então, como eu falei, esse foi um ano que deixou a desejar para a gente.”
 
Por fim, o piloto foi questionado pelo GP se tem alguma preferência ou torcida entre os postulantes ao título, Cacá Bueno ou Marcos Gomes, que vão disputar a grande final neste domingo em Interlagos.
 
“Torcida, não, mas eu acho que o Marquinhos foi o piloto mais rápido da temporada, esteve mais rápido em todas as etapas, não teve nenhuma pista que ele não tenha andado bem. Então, acho que por merecimento e pelo histórico do ano, acho que ele merece ser campeão”, encerrou.

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