Shell assume liderança com Zonta e vê Abreu no top-10 do Milhão e da classificação

A Shell teve domingo positivo com seus pilotos mais experientes. Já Gaetano Di Mauro e Galid Osman sofreram com problemas em Interlagos

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O domingo de Corrida do Milhão foi praticamente perfeito para a Shell na Stock Car. O motivo principal é óbvio: Ricardo Zonta não só levou a prova, como assumiu a liderança da temporada 2020.

Mas houve outro lado positivo: Átila Abreu andou bem, chegou em oitavo e assumiu a mesma posição na tabela de classificação.

Assim, a análise da dupla foi de confiança ao final do domingo em Interlagos: “Foi fantástico. Na largada já saí bem, só que cometi um erro na segunda volta, lá na freada embaixo. Fui frear mais dentro, bloqueei as rodas, fui para fora. Totalmente erro meu, mesmo. O Polenta (Joselmo Barcik), meu engenheiro, estava falando no rádio, e eu me desconcentrei.”

“Mas o carro era tão bom, que toda volta eu estava chegando um pouquinho no Cesar [Ramos, segundo colocado], e sobrou botão de ultrapassagem. Agradeço aos fãs pelo ‘push’ extra, o carro estava fantástico. Depois da parada, com sete segundos na liderança, foi só administrar”, comentou Zonta.

Ricardo Zonta mostra o anel de vencedor da Corrida do Milhão (Foto: José Mário Dias/Shell)

Já Abreu destacou a evolução do carro em relação à primeira etapa, mas crê que ainda é possível melhorar, mesmo após ter subido postos na classificação.

“Melhoramos bem de Goiânia para cá, em vários aspectos, mas longe de ser um carro competitivo. O carro tem problemas, e na corrida, nos defendemos mais do que atacamos. Até classificamos melhor do que deveria, mas estamos longe do ritmo.”

“É preciso fazer uma análise melhor para que possamos evoluir. Salvamos dois resultados, longe do que gostaríamos, mas continuamos pontuando, e é continuar trabalhando. Na hora que acender, é tentar recuperar essas diferenças. Vamos fazer a nossa parte”, completou.

Galid Osman (Foto: José Mário Dias/Shell)

Por outro lado, Gaetano Di Mauro e Galid Osman tiveram um domingo complicado. Eles terminaram colados a prova: Osman foi 15°, Di Mauro 16°. Ambos, porém, sentiram que dava para tirar mais de seus carros.

“Foi muito difícil porque tive um furo de pneu na classificação, então já larguei quase em último (23°). Na corrida, deu para recuperar um pouco, mas na verdade estava muito difícil de guiar, o carro não estava o ideal. Não tinha muita margem para estratégia, então acabamos chegando no máximo que podíamos mesmo”, comentou Osman, parceiro de Abreu na Crown Shell.

Gaetano Di Mauro (Foto: José Mário Dias/Shell)

“A corrida foi uma decepção, já começou desde a classificação. Testamos um acerto diferente para essa corrida, imaginamos que iria funcionar, e até estava funcionando na chuva, mas andamos para o caminho errado”, analisou Di Mauro, da Vogel.

“Depois do classificação, você não pode mexer no carro, então tínhamos um carro ruim nela, e tivemos um carro ruim na corrida. Não tivemos o que fazer. Era mais entregar o carro no fim da prova sem quebrar nada e salvar algum ponto se possível. Foi o que tentamos fazer, mas foi decepcionante, ainda mais numa pista que gosto muito, temos um histórico muito bom aqui. Vamos para a próxima e ver o que podemos evoluir”, concluiu.

A Stock Car ainda não tem data nem palco definidos para a quarta etapa, devido à pandemia do coronavírus.

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