Mudança no clima compromete estratégia e prejudica resultado da TMG/Shell Racing na etapa de Buenos Aires da Stock Car

O último domingo não foi dos mais fáceis para a equipe chefiada por Thiago Meneghel. Átila Abreu e Ricardo Zonta. A dupla da TMG/Shell Racing apostou no uso dos pneus de chuva na corrida 2, mas a pista secou e comprometeu o resultado do fim de semana na etapa que marcou o retorno da Stock Car a Buenos Aires

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A movimentada nona etapa da temporada 2017 da Stock Car, realizada no último domingo (1), em Buenos Aires, foi bastante complicada para a TMG/Shell Racing. A rodada dupla disputada no Autódromo Oscar y Juan Galvez foi marcada pela mudança do clima. O cronograma foi atrasado em razão das fortes chuvas que alagaram trechos do circuito, que também recebeu os 200 km de Buenos Aires, prova válida pelo Super TC2000. Na primeira corrida do fim de semana, a pista estava bem encharcada no começo, mas secou ao longo da disputa. Já na segunda prova, o asfalto já estava bem seco. Átila Abreu e Ricardo Zonta fecharam a corrida 1 com os pneus de chuva e com eles largaram na prova complementar. Mas a chuva não voltou, e aí a estratégia ficou comprometida.

 
Átila largou na primeira prova em oitavo lugar, enquanto Zonta partiu da 13ª colocação. O sorocabano foi cauteloso por conta do grande volume de água na pista e da consequente baixa visibilidade dentro do carro, perdendo duas posições. Zonta, que vinha de vitória na corrida 2 de Londrina, manteve sua posição, mesmo enfrentando dificuldades com o parabrisa embaçado.
 
Durante a janela obrigatória de pit-stops, Átila e Zonta esticaram o stint na pista antes da parada. A estratégia foi de não trocar os pneus de chuva com os quais os pilotos começaram a prova. A dupla da TMG/Shell Racing perdeu algumas posições, mas Abreu conseguiu se recuperar para terminar em décimo, garantindo assim a ponta do grid na prova complementar, enquanto Zonta conseguiu somar sete pontos ao cruzar a linha de chegada em 14º. 
Jornada difícil para a TMG/Shell Racing neste domingo de várias variáveis em Buenos Aires (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
Na ponta do grid da corrida 2, Átila permaneceu na frente no começo da disputa, conseguindo até abrir uma vantagem perante seus principais oponentes, como Gabriel Casagrande e Valdeno Brito. Mas a pista secou completamente, num cenário que tornou-se mais benéfico para quem terminou a primeira prova e largou na segunda com os pneus slicks. Átila e Zonta arriscaram na estratégia, até na esperança de que a chuva voltasse a dar as caras, e optaram por não trocar pneus, já que a perda de tempo nos boxes é bem maior.
 
Mas a tática não deu certo. Além da chuva, que não veio, uma entrada do safety-car anulou a vantagem obtida por Átila na fase inicial da corrida. Nas voltas finais, a perda de performance foi inevitável. Zonta cruzou a linha de chegada da corrida 2 em 12º, duas colocações à frente do companheiro de equipe.
 
“O resultado não foi o que gostaríamos”, avaliou Thiago Meneghel. “A primeira grande surpresa foi que, no warm-up pela manhã, estávamos bem na chuva e só trocamos o pneu para a corrida, mas o carro mudou completamente de comportamento. Não fez o menor sentido e não entendemos o porquê disso. Tivemos muitas dificuldades na primeira corrida, mas mesmo assim conseguimos chegar em décimo. Teve a inversão do grid, com o Átila largando na frente”, comentou o chefe da TMG/Shell Racing.
Átila Abreu não desiste da luta pelo título: "Vamos lá, ninguém disse que seria fácil" (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
“Era uma aposta a fazer: largar na pole e tentar aguentar com pneu de chuva, ou parar no começo e trocar para slick e apostar num safety-car para vir passando todo mundo. Sete carros largaram de pneu slick e, se desse tudo certo com a opção de trocar pneu, chegaríamos em oitavo. Então fizemos a aposta no pneu de chuva. Houve um safety-car bem na hora em que esse pessoal chegou em nós e não houve mais nenhum. Além disso, começou a chuviscar e parou. Toda a dinâmica foi desfavorável para a nossa aposta, e o resultado foi negativo”, complementou o engenheiro.
 
Em termos de luta pelo título, Átila teve prejuízo, já que caiu para a quarta posição. Agora, o sorocabano soma 202 pontos, enquanto o líder do campeonato, Daniel Serra, soma 258. “Foi um fim de semana ruim para o campeonato. Na corrida 1, o carro destracionava muito, mas ainda consegui chegar em décimo, o que foi uma salvação. Largando em primeiro, não sabíamos o quanto o pneu de chuva poderia desgastar. Começamos a corrida, eu tinha um ritmo bom, tentando salvar um pouco de pneu, mas o safety-car complicou tudo”, lamentou.
 

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“Estando em primeiro, é difícil tomar uma decisão de trocar o pneu ou não. Tentei ir até o fim porque eu já voltaria em sexto ou sétimo. Foi uma situação bem complicada, para quem estava atrás com a corrida perdida, é mais fácil tomar uma decisão como essa. Tomamos a decisão errada, e quem trocou para slick estava bem mais rápido. Agora é remar, vamos tentar fazer a diferença nessas corridas para chegar na última prova com chances de título e brigar em São Paulo. Vamos continuar trabalhando, tentando melhorar o carro. É o tudo ou nada. Ainda dá, vamos lá, ninguém disse que seria fácil”, acrescentou o piloto.

 
Zonta também lastimou a diferença de performance dos pneus de chuva para os slicks, o que determinou o resultado na segunda corrida em Buenos Aires. “Nas primeiras voltas da primeira corrida, eu não conseguia enxergar nada porque embaçou tudo. Fiquei meio de passageiro acompanhando os outros pilotos. Na segunda prova, eu estava em sétimo antes do pit-stop com um bom ritmo, e optamos por não trocar os pneus e tentar ver se aguentava. A diferença do slick foi muito grande, os outros pilotos passaram muito fácil e não teve o que fazer”, explicou o dono do carro #10, que segue em 11º na tabela de pontos do campeonato, agora com 117 pontos.
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