Título coroa campanha irretocável de Fraga na temporada e mostra que é possível aliar juventude e maturidade

Dono de um talento singular, Felipe Fraga chegou à glória na Stock Car em sua terceira temporada na categoria, coroando uma conquista marcada por arrojo, capacidade de decisão e, principalmente, muita maturidade para atacar na hora certa e saber se conter quando não tinha carro para garantir um resultado melhor. Tudo isso com apenas 21 anos. O vice-campeonato de Rubens Barrichello valoriza ainda mais o feito histórico logrado por Fraga neste domingo em Interlagos

 

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A campanha de Felipe Fraga rumo ao seu primeiro título da Stock Car beirou a perfeição. Ao longo da temporada que o coroou como o mais jovem campeão da história da categoria, com 21 anos, cinco meses e oito dias neste meio chuvoso domingo (11) em Interlagos, o paraense brilhou com a Cimed e conseguiu um feito raro ao aliar juventude e maturidade nas pistas. Depois de um ano de aprendizado e outro de altos e baixos, com erros e acertos, Fraga chegou lá ao controlar o ímpeto e tratar de seguir rumo a uma conquista que certamente vai abrir muitas portas na sua carreira.

 
Na Corrida de Duplas que abriu a temporada 2016 da Stock Car, Fraga reeditou a parceria vencedora que o levou à primeira vitória na categoria, logo na sua estreia, há dois anos. Ao lado de Rodrigo Sperafico, Felipe esteve entre os mais rápidos, mas uma punição acabou por deixá-lo sem pontos em uma prova em que apenas os seis primeiros chegaram à zona de pontuação.
 
Mas a partir da segunda etapa, no Velopark, os ventos começaram a soprar em favor de Fraga. Em um grande resultado na rodada dupla, o #88 conquistou dois quarto lugares e pulou para terceiro lugar no campeonato. Em maio, veio o primeiro pódio, conquistado na segunda corrida da rodada dupla de Goiânia. A evolução na classificação do campeonato continuava, e Felipe subia para segundo lugar, ficando só atrás do seu companheiro de equipe, Marcos Gomes.

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A vitória em Santa Cruz do Sul colocou Fraga na liderança da temporada. De onde não saiu mais (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Um dos momentos-chave da temporada para o jovem paraense foi em Santa Cruz do Sul. Em um fim de semana gelado, Fraga faturou sua primeira pole-position no ano e foi maduro o bastante para segurar a pressão de Allam Khodair e vencer de ponta a ponta. O triunfo no interior gaúcho foi o bastante para colocá-lo na liderança do campeonato, posição que jamais deixou de ocupar desde então.
 
Na etapa seguinte, disputada no fim de junho no histórico circuito de Tarumã, Fraga conseguiu se classificar bem, em quarto lugar no grid da corrida 1, mas passava a enxergar o crescimento de Rubens Barrichello, que faturou a pole-position e liderou o 1-2 da Full Time, com Allam Khodair em segundo no grid. Mas na corrida, Felipe tirou proveito do melhor ritmo do seu carro e evoluiu bem na prova, assim como Max Wilson. A partir daquela prova, Fraga passou a pensar mais com a cabeça e menos com o coração, e aquilo foi decisivo para suas pretensões de título.
 
Ao invés de buscar a vitória a todo custo, Fraga já começava a pensar no campeonato. Por isso, evitou uma disputa que poderia tanto resultar numa vitória, mas também em um acidente. Felipe somou pontos preciosos que o fizeram manter a liderança do campeonato, com 86 pontos, contra 79 de Gomes, 70 de Átila Abreu e 66 de Barrichello, que crescia a cada etapa.
 
 
Fraga aprendeu a lição. Ainda mais em um campeonato como a Stock Car, em que a regularidade premia mais do que vitórias aqui e ali, o objetivo do piloto da Cimed era somar o maior número possível de pontos. Mesmo em etapas em que não fosse possível brilhar como de costume, como foi em Cascavel, a última antes da pausa para os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. 
Fraga lutou com Max pela vitória em Tarumã, mas preferiu os pontos ao subir no topo do pódio (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Fraga não conseguiu fazer uma boa classificação no Autódromo Zilmar Beux e partiu só em 27º, mas fez grande corrida de recuperação e cruzou a linha de chegada em oitavo. Na corrida 2, depois de ter feito o reabastecimento para seguir em frente e completar a etapa, fechou em nono, somando pontos preciosos. Naquela prova, Barrichello já despontava como grande concorrente depois de triunfar, ao melhor ‘estilo Nascar’, sobre seu companheiro de equipe, Khodair, nos metros finais.
 
 
Fraga se impõe com segundo semestre vencedor
 

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A partir da Corrida do Milhão, Felipe Fraga mostrou que só mesmo um grande azar lhe tiraria o título. A performance naquele 11 de setembro em Interlagos foi marcante porque mostrou mais uma faceta da sua maturidade. Sem esmorecer e cometer erros no empolgante duelo travado do início ao fim da prova com Barrichello, o talentoso piloto da Cimed conquistou uma vitória emblemática que, além do milhão de reais na conta, o colocou definitivamente na rota do título.

 
A tabela do campeonato mostrava Fraga com 163 pontos, contra 130 de Max Wilson e 124 de Barrichello. Gomes, acertado por Ricardo Maurício no S do Senna na Corrida do Milhão, se distanciava dos ponteiros no campeonato.

Duas semanas depois da glória milionária, Fraga chegava a Londrina, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, circuito onde jamais havia acelerado antes. Mas com a cabeça e maturidade de um veterano das pistas, Felipe não se intimidou pela falta de quilometragem no circuito. 

O triunfo na Corrida do Milhão representou passo fundamental no caminho de Fraga rumo ao título (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
Terceiro lugar no grid, só atrás de Wilson e do mentor Cacá Bueno, Fraga tirou novamente proveito do seu grande ritmo de corrida e partiu para uma vitória fundamental para suas pretensões de título. Na segunda prova do fim de semana, Fraga ainda pontuou ao chegar em 12º, mas viu Barrichello ganhar uma prova na base da estratégia e se consolidar como seu maior adversário na batalha pela taça.
 
Cenário parecido foi visto em Curitiba, na volta da Stock Car ao circuito paranaense. Com a diferença de que Fraga conquistou a pole-position. Na prova, Felipe batalhou com Ricardo Maurício, venceu o duelo com o veterano e assegurou mais uma grande vitória. Na segunda prova, Barrichello ficou muito perto de vencer, mas acabou sendo superado no fim por Camilo. A luta pelo título, em que pese as combinações matemáticas, estava claramente entre Fraga e Barrichello, com o placar apontando 227 pontos em favor de Felipe, contra 183 do piloto da Full Time.
 
No começo de novembro, a Stock Car regressou a Goiânia, mas ao invés do calor senegalês do Planalto Central, encarou uma chuva que foi decisiva para Barrichello, em novo duelo de gerações contra Fraga, vencer a prova principal daquele domingo. Mas a diferença entre o jovem e o veterano caiu por conta da rodada de Felipe nas voltas finais da corrida 2, na qual Barrichello terminou em quinto lugar. Restando três corridas para o fim da temporada, Fraga estava 29 pontos à frente de Barrichello. Uma vantagem confortável, mas não o bastante para deixá-lo tão tranquilo assim.
Briga entre Barrichello e Fraga no encharcado duelo em Goiânia (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
A penúltima etapa do campeonato, sendo a última rodada dupla do ano, foi em Curvelo, circuito desconhecido para todos, mas que acabou mostrando ainda mais que Fraga e Barrichello estavam em um nível de força bem maior em relação aos rivais. E isso ficou nítido no grid de largada, com Felipe garantindo a pole-position e o campeão de 2014 aparecendo para completar a primeira fila do grid mineiro.
 

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Na corrida, Fraga e Barrichello voltaram a travar uma grande batalha e trocaram push-to-pass enquanto disputavam a liderança. Mas Rubens perdeu um pouco de terreno e acabou sendo superado por Gomes, que fez uma espécie de ‘parede’ para Fraga, protegendo-o dos ataques não só de Barrichello, mas também de Allam Khodair. No fim as contas, Felipe venceu mais uma, a quinta do ano, e viu Barrichello chegar em terceiro. 

 
E como a sorte acompanha os campeões, Fraga teve a chance de vê-la ao teu lado quando Barrichello enfrentava uma pane seca na última curva e na última volta e perdia uma vitória certa na corrida 2 em Curvelo. Na somatória dos resultados, Fraga abriu enormes 37 pontos para Rubens e colocava uma mão na taça.
 
O capítulo final de um campeonato brilhante para Fraga foi neste domingo em Interlagos. A vitória nem era necessária, tampouco um pódio. Bastava apenas um 12º lugar para se tornar campeão da Stock Car pela primeira vez. A eficiência em um ano cheio de desafios e que colocou à prova sua evolução e maturidade como piloto se refletiu na colocação final do campeonato. Depois de terminar em nono lugar uma desafiadora e chuvosa final em Interlagos, Fraga soltou o grito de campeão e entrou para a história como o mais jovem piloto a faturar o título da principal categoria do automobilismo nacional. De quebra, Felipe se consolida de vez como o grande talento da nova geração do esporte a motor brasileiro.
 
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