Único com chances de superar Gomes, Cacá destaca calma em Tarumã e espera “contar com sorte” em Interlagos

Cacá Bueno pensa que a paciência foi crucial para somar o máximo possível de pontos em Tarumã, onde venceu a segunda prova da Stock Car. Em Interlagos, palco da decisão do campeonato, o #0 precisa vencer e torcer para que Gomes não fique acima do 13º lugar

A vitória na segunda prova da Stock Car em Tarumã, neste domingo (8), credenciou Cacá Bueno como único piloto com chances matemáticas de superar o líder Marcos Gomes na briga pelo título da temporada 2015. O piloto do #0 destacou a paciência no circuito gaúcho como forma de somar o maior número possível de pontos e manter vivo o sonho do hexacampeonato.
 
Mas o piloto da Red Bull reconhece que não vai dar para correr com tanta calma em Interlagos. No autódromo paulista, só a vitória interessa para Cacá, torcendo para Gomes não cruzar a linha de chegada acima de 13º. 
 
“Hoje a estratégia era poupar na primeira, tentar ganhar na segunda. Ser conservador para que o campeonato não terminasse. Ser vice, terceiro, quarto, isso não vale nada para mim, quero título. Em Interlagos só me interessa a vitória e eu vou correr para ganhar a corrida”, analisou Cacá.
Cacá conseguiu uma vitória decisiva em Tarumã (Foto: Duda Bairros/Vicar)
“A vontade na primeira era de sair usando push, chegar em sexto, sétimo. Mas eu fiz questão de largar na primeira fila (na segunda). Eu fiquei especulando muito aqui, e isso, em São Paulo, não dá para fazer”, disse.
 
A combinação de resultados parece improvável, mas o vice-líder do campeonato não descarta uma reviravolta em São Paulo. O resultado da segunda prova de Tarumã – vitória com Gomes em 12º – está próximo daquilo que é necessário para o carioca se consagrar.
 
“Por que não posso ganhar mais uma? E num circuito que já ganhei quatro, cinco vezes. E o Marcos chegou em 12º, por que não pode acontecer? Então vamos acreditar. Primeiro fazer nosso trabalho e tentar contar com a sorte”, afirmou.
 
Mas Cacá também ponderou que o bom retrospecto em Interlagos não o coloca em posição melhor ou pior que a dos outros.
 
“Se fosse no Rio de Janeiro eu sentiria um pouco mais de conforto, mas Interlagos eu sou de fora, como eu sou aqui… Acho que sou mais daqui do que de Interlagos. Não muda nada, Interlagos é mais uma pista, mais um circuito. É a decisão do título, mas se fosse em Marte eu teria a mesma vontade. O cenário não muda nada, o que muda é a taça na mão”, continuou.
 
Ao analisar o rival, Cacá concluiu que a pressão sobre Gomes pode ser decisiva. O piloto da Red Bull, depois de tantas decisões, aprendeu como se portar na hora da verdade. Marcos, por sua vez, talvez ainda não saiba dessa lição.
 
“A sensação pra ele lógico que é de pressão. Para um cara que nunca conquistou um título, já vivi isso, vale lembrar que o meu primeiro veio depois de três vices seguidos. Sei bem como é a sensação de não conseguir o título no fim do ano. Mas acho que hoje, com cinco títulos e quatro vices, eu aprendi a ganhar, perder e me manter calmo”, concluiu.
 
A etapa final do campeonato será disputada em 13 de dezembro, no tradicional circuito de Interlagos.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.