Zonta mira “constância” com RCM e projeta aliança com Toyota em 2020

Ricardo Zonta vai seguir com a Shell, mas terá casa nova em 2020. O paranaense vai defender a RCM, equipe chefiada por Rosinei Campos, o ‘Meinha’, ocupando a vaga que hoje é de Max Wilson. Zonta entende que vai ter mais chances de obter “constância nos resultados” pelo time paranaense. Sobre a Toyota, marca que representou na F1 e no Brasileiro de Marcas, o veterano entende que está perto de um acerto para defendê-la também na Stock Car

Ricardo Zonta faz parte do grid da Stock Car desde 2007 e já disputou quase 200 corridas na principal categoria do automobilismo brasileiro, 195, para ser mais exato. O paranaense de 43 anos, que desde 2015 defende as cores da Shell, vai seguir patrocinado pela petrolífera no ano que vem, mas vai mudar de equipe. Depois de defender o time chefiado por Thiago Meneghel entre 2017 e 2019, Zonta vai levar o #10 para a RCM, a segunda equipe de Rosinei Campos, o ‘Meinha’, na próxima temporada, ocupando o lugar que hoje é de Max Wilson.
 
Zonta vai ter a chance de correr por uma equipe de casa, já que a RCM tem base em Curitiba, assim como o próprio piloto. Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO em Interlagos no fim de semana do GP do Brasil de F1, o veterano entende que a chance de trabalhar ao lado de ‘Meinha’ vai levá-lo de volta aos bons resultados.
 
Entre 2017 e 2018, Zonta conquistou três vitórias, sendo que no ano passado o piloto terminou o campeonato em oitavo lugar. Nesta temporada, o paranaense vive um 2019 mais difícil, tendo como melhor resultado o segundo lugar na corrida 1 disputada em Goiânia, em maio. É justamente em Goiânia que Ricardo vai acelerar neste fim de semana pela penúltima etapa da temporada 2019, já em fase de despedida do time chefiado por Meneghel.
O esquadrão paranaense da Shell para 2020: Meinha, Marcel, Zonta e Polenta (Foto: Bruno Terena)
“Para nós, para mim, o que é mais importante é ter constância nos resultados. Neste ano, em várias corridas, tive chance de ganhar, ou de subir ao pódio, e acabei não confirmando o resultado por várias quebras durante o ano inteiro, principalmente nas últimas duas etapas”, contou o piloto.
 
“Em Cascavel era para ter terminado entre os três primeiros na corrida 2, tive um problema de direção hidráulica. E fui para a última etapa [no Velo Città], onde estava tudo certo para ir para primeiro, fiquei sem freio. Então tive vários problemas mecânicos no carro em várias corridas, várias classificações em que fiquei prejudicado por causa disso… Então a maior coisa positiva para o ano que vem é a constância que a RCM mostra ter, com os engenheiros, o trabalho dos mecânicos… Tudo faz com que a gente parta otimista para o ano que vem, otimista para ter bons resultados”, disse Zonta.
 
Na esteira de um novo momento em 2020 por conta da mudança de equipe, Zonta vai ver a volta de uma velha conhecida das pistas. A Toyota vai acelerar na Stock Car a partir da próxima temporada, que vai marcar a introdução de uma nova geração de carros. A expectativa da montadora japonesa é de ter entre oito e dez carros no grid do ano que vem.
 
Zonta evitou falar em acordo, mas já projeta uma nova aliança com a marca, que foi defendida por ele na Fórmula 1 e também no antigo Brasileiro de Marcas. O vínculo de Zonta com a Toyota é tão forte que o piloto tem um carro de F1 da hoje extinta equipe na sua casa, em Curitiba.
 
“Ainda não está confirmado, mas existe grandes chances de andar com a Toyota mesmo. Tem algumas coisas que estão acontecendo. Mas a prioridade, a negociação, estão todas voltadas para a Toyota mesmo. Ainda é cedo para falar sobre isso, mas tudo está mostrando para vai ser mesmo por essa linha de trabalho”, comentou.
 
Na visão do piloto, a entrada da Toyota é de suma importância para o novo momento da Stock Car e também uma maneira de incentivar novas montadoras a fazer parte do esporte.
 
“Muito importante para a categoria ter a Toyota, uma empresa de fábrica como a Toyota, que investe e gosta muito de motorsport. Então eles vêm para mostrar resultado, agregar à Stock Car, o que é importante. Também é importante outras fábricas entrarem na Stock Car. A gente está aí com as mãos abertas para ajudar e, se precisar que os pilotos também ajudem para que as fábricas sejam parceiras, a gente também está disponível”, finalizou.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa de Goiânia da Stock Car neste fim de semana com o repórter Felipe Noronha. Siga tudo aqui.

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