Zonta vibra com “vitória bem especial” em Interlagos e destaca evolução e ritmo de candidato ao título

Na corrida que definiu o grande campeão de 2018, Ricardo Zonta fechou no topo do pódio e consolidou a evolução da Shell V-Power na reta final da temporada. O paranaense travou um duelo com Julio Campos no começo, mas aproveitou o melhor ritmo para fechar o ano no topo do pódio

Há quase cinco anos, em 15 de dezembro de 2013, Ricardo Zonta vencia pela primeira vez em Interlagos, na Corrida do Milhão, no desfecho daquela temporada. Neste domingo (9), o curitibano de 42 anos levou a Shell V-Power ao topo do pódio no templo do automobilismo mundial com um triunfo soberano, largando na pole-position e liderando praticamente de ponta a ponta, exceção feita ao período da janela para pit-stops. 
 
Para Zonta, a vitória foi a comprovação do crescimento obtido pela Shell V-Power ao longo da temporada com o ritmo de classificação, que é refletido na briga pelas primeiras posições. Na verdade, foi a terceira vez que Ricardo comemora uma vitória no ano, porém os triunfos obtidos na corrida 2 de Campo Grande e na primeira prova da etapa de Goiânia foram retirados após julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
 
Ao GRANDE PRÊMIO, o dono do carro #10 da equipe chefiada por Thiago Meneghel ressaltou a importância de fechar o ano no topo e em curva ascendente.
Ricardo Zonta festeja a vitória neste domingo em Interlagos (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)

“Foi bem especial. Largando na pole, e mostrando na classificação nas três últimas etapas que a gente está sempre brigando ali. E o carro na corrida é melhor ainda. Estou bem feliz, deu tudo certo, graças a Deus, e a equipe trabalhou fantasticamente”, comemorou.

 
“A vitória de Goiânia a gente tem de falar que ganhou. Independente se tiraram ou não os pontos, na corrida a gente estava normal e abrimos. Foi uma pena”, disse Zonta, que recordou a melhora do ritmo e a luta pela vitória desde as últimas provas.
 
“Lá em Londrina, na décima etapa, a gente estava brigando pela vitória com o Rubinho na primeira etapa, e aí quebrou o cilindro do meu carro, do contrário teria brigado ali com ele. Acabamos em terceiro”, lembrou.
 
Ao analisar o que foi a temporada, Zonta entende que atravessou momentos distintos. No Velopark, por exemplo, lutou até o fim pela vitória com Cacá Bueno na corrida 1. Depois, trabalhou em conjunto com a Shell V-Power para buscar a evolução em ritmo de classificação e, consequentemente, largar na frente e lutar em melhores condições pelas posições de topo. O trabalho surtiu efeito, como refletem os últimos resultados e a vitória neste domingo.
 
“Diria que, vendo o meu campeonato pelas três ou quatro últimas etapas, a gente iria brigar pelo título. A gente teve um problema muito grande no meio da temporada, onde perdemos um pouco o balanço do carro, e isso fez com que a gente classificasse lá para trás. E largar de trás prejudica muito na corrida, você não consegue ter um ritmo na corrida, você acaba sofrendo com risco de batida… acabei perdendo vários pontos”, avaliou.
 
“Então foi um ano difícil, mas as últimas três, quatro corridas, foram ótimas”, complementou Zonta, que fechou o ano como oitavo melhor colocado, com 184 pontos, e ajudou a Shell V-Power a completar o campeonato de equipes em terceiro lugar.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa final da Stock Car em Interlagos com Felipe Noronha, Fernando Silva e Rodrigo Berton.

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