Fraga comemora etapa “muito positiva” da Super Fórmula em Suzuka: “Fui consistente”

A temporada 2025 da Super Fórmula começou em Suzuka com duas corridas bem diferentes para Igor Fraga, que terminou na quinta posição na segunda etapa após um giro e vários incidentes que o deixaram na parte de baixo da classificação. Em conversa com o GRANDE PRÊMIO, o piloto da equipe Nakajima avaliou seu desempenho ao longo do fim de semana.

“Acho que, no geral, este fim de semana foi passo a passo. Começamos muito bem nos treinos, tivemos um resultado decente na classificação de sábado, mas minha corrida de estreia foi muito difícil. Mas hoje (domingo) perdemos por pouco o Q2. Na corrida, tudo ocorreu como havíamos planejado, tanto a largada quanto a estratégia, o tempo do pit-stop e a volta de saída dos boxes”, começou.

Além disso, o companheiro de equipe de Ren Sato destacou o trabalho do time de engenharia que lhe permitiu ser muito consistente na segunda corrida. “Acho que a configuração para a corrida foi muito boa, e conseguimos ser consistentes até o final. Na verdade, meus tempos estavam ficando cada vez mais rápidos nas últimas voltas e cheguei a um ponto ‘ideal’ da configuração, porque isso muda muito a altura do passeio devido aos fluxos de combustível e pressão dos pneus, especialmente quando fazemos um stint de 30 voltas”, continuou o brasileiro.

“E meu carro começou a se comportar melhor da metade da corrida até o final, e consegui chegar perto de [Tomoki] Nojiri, mas não o suficiente para poder atacá-lo. Acho que foi positivo para mim poder estar em uma posição como essa, ser competitivo nesse nível e poder desafiar um campeão da Super Fórmula. Embora não tenha conseguido ultrapassá-lo, podemos tirar coisas muito positivas disso”, apontou Fraga.

Questionado se há espaço para melhorias no desempenho, Fraga disse que isso dependerá de sua adaptação às pistas nas quais não pilotou o SF23 — monoposto produzido pela Dallara exclusivamente para o campeonato. “Acho que nosso ritmo na corrida de hoje (domingo) foi muito bom, mas, como disse, perdemos por pouco uma vaga no Q2 e acho que falhamos um pouco na classificação. Para as próximas corridas, não sei bem, porque o único circuito onde pilotei um carro de Super Fórmula é Suzuka, então será minha primeira vez em um circuito novo da categoria”, avaliou.

“Embora eu já tenha corrido com o Super GT, é um carro completamente diferente. Tenho de aprender, vai mudar muito e terei de me acostumar com a pista durante os treinos”, acrescentou. Além disso, uma das grandes preocupações para os pilotos era como manter a temperatura dos pneus apesar das baixas temperaturas.

“Foi bem mais fácil deixar os pneus na temperatura certa, na verdade. Em um ponto, eles até superaqueceram ou algo assim, mas conseguimos controlar a temperatura dos pneus de alguma forma, com um pouco de cuidado. A volta de saída dos boxes foi muito mais fácil em comparação com sábado por causa da temperatura mais alta, porque tivemos muitas dificuldades e cometi um erro no caminho para o grid”, lamentou.

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“Acho que, em termos da corrida em si, foi bem interessante, tivemos uma série de estratégias, muitos pilotos que decidiram parar nos boxes nas primeiras voltas e outros que esperaram até as últimas voltas, o que resultou em uma preparação superinteressante, mas tudo isso acabaria com a entrada do safety-car. Por exemplo, se eu saísse na primeira ou segunda volta, todos os pilotos iriam de repente para os boxes, o que talvez não fosse a coisa mais interessante”, explicou.

“Acho que se as primeiras voltas permanecerem livres de incidentes, então será um formato interessante”, concluiu Fraga, opinando sobre o novo formato de corrida para eventos de rodada dupla e sem uma janela de pit-stop obrigatória para a final de domingo.

A Super Formula retornará para sua segunda rodada dupla de 18 a 20 de abril, em Motegi. O GRANDE PREMIO faz a cobertura completa do evento.

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