Com Giugliano fora, Ducati aceita pedido e Bayliss corre na Austrália sete anos após deixar Mundial de Superbike

Com Davide Giugliano fora por conta de uma fratura nas vértebras L1 e L2, Troy Bayliss volta ao Mundial de Superbike na etapa da Austrália. Piloto de 45 anos pediu para disputar prova que marca o 25º ano do certame na pista de Phillip Island

A Ducati perdeu Davide Giugliano às vésperas do início da temporada 2015 do Mundial de Superbike, mas não vai alinhar no grid da Austrália desfalcada. Tricampeão do certame, Troy Bayliss vai disputar a prova que marca o 25º aniversário da categoria na pista de Phillip Island.
 
Em um comunicado divulgado pela equipe, a Ducati afirmou que inicialmente não planejava substituir Giugliano, que fraturou duas vértebras em uma forte queda no teste de terça-feira, mas decidiu aceitar um pedido de Bayliss para correr em Phillip Island. 
Troy Bayliss disputou o Mundial de Superbike pela última vez em 2008 (Foto: Ducati)
O australiano de 45 anos deixou o Mundial de Superbike no fim da temporada 2008, após conquistar seu terceiro título mundial — as outras duas taças foram conquistadas em 2001 e 2006. Troy, que conquistou 52 vitórias ao longo da carreira, manteve uma relação próxima com a Ducati e testou a Panigale pela última vez em maio do ano passado, na pista de Mugello.
 
O piloto, entretanto, não deixou as pistas completamente e conquistou o título australiano de dirt-track no ano passado.
 
“Quero começar dizendo que realmente lamento por Davide e que é uma grande pena que a temporada dele comece desta forma”, lamentou o #21. “O desejo de voltar a pista e ver a minha torcida de casa e os Ducatistas sempre foi forte, vem desde a minha última corrida, e aí também Phillip Island, uma das minhas pistas favoritas, que está celebrando seu 25º aniversário no Mundial de Superbike. Isso me deu a ideia de competir como wild-card e trabalhar com os técnicos da Ducati no Mundial de Superbike outra vez”, justificou. 
 
“Sei que será um fim de semana muito difícil, também porque faz um tempo desde que pilotei a Superbike, mas eu conheço bem a pista e, por isso, espero voltar à forma depois de algumas voltas”, falou. “Vou tentar me divertir e, claro, fazer o meu melhor para conquistar um bom resultado e dar um bom show para o público”, completou.
 
Baixa por 90 dias, Giugliano celebrou a chegada de Bayliss para ocupar seu posto na Panigale R da Ducati.
 
“Estou orgulhoso em saber que será Troy a me substituir neste fim de semana”, destacou Davide. “Ele é um grande campeão e eu sempre o admirei. Espero que ele se dê bem com o set-up que eu e o meu time trabalhamos nos últimos meses”, completou. 

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Motivação ainda maior

Três meses depois da derrota, Rosberg garante estar mais motivado do que antes para seguir em busca de um inédito título na F1.

Para o alemão, a dor pela derrota no GP de Abu Dhabi durou pouco. “Para mim, as emoções duram pouco. A vida voltou ao normal muito rápido para mim, depois de um dia ou dois. É assim no esporte. Você tem picos muito altos que não duram muito, e então vai para a próxima”, fala.

“Sempre estou motivado, mas desta vez tenho um algo a mais. Sei como é incrível a sensação de vencer corridas e como é bom vencer o Lewis. Também a possibilidade de estar no melhor carro. E estar nesta equipe é muito bom. Ela melhorou demais nos últimos cinco anos”, acrescenta Rosberg, que está em Brackley desde que a Mercedes assumiu o espólio da Brawn GP no fim de 2009 para voltar a contar com um time próprio em 2010.

Rosberg venceu cinco corridas na temporada 2014 (Foto: AP)

Vices que chegaram lá no ano seguinte

Se depender dos números, está longe de ser impossível que Nico Rosberg conquiste o título em 2015. Na história da F1, 17 pilotos foram campeões no ano seguinte a uma derrota — não chega a ser maioria, afinal o Mundial é disputado ininterruptamente desde 1950, mas também não é uma quantidade desprezível.

Os casos que mais se assemelham ao de Rosberg envolvem o francês Alain Prost. Em 1984, ele foi vice do companheiro de equipe Niki Lauda por 0,5 ponto e tratou de faturar o seu caneco em 1985 — ano em que o austríaco sofreu com problemas de confiabilidade no carro. Depois, em 1989, recuperou-se da derrota para Ayrton Senna batendo o brasileiro com uma prova de antecedência, no controverso GP do Japão. 

Os vices que se redimiram em grande estilo no ano seguinte foram: Juan Manuel Fangio (1950 e 1953), Alberto Ascari (1951), Jim Clark (1962), Jackie Stewart (1968 e 1972), Emerson Fittipaldi (1973), Lauda (1976), Nelson Piquet (1980), Prost (1984 e 1988), Senna (1989), Nigel Mansell (1991), Damon Hill (1995), Jacques Villeneuve (1996), Lewis Hamilton (2007) e Sebastian Vettel (2009).

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