Em temporada de estreia apagada, Terol perde vaga no Mundial de Superbike após “decisão conjunta” com Althea

Pouco após um teste coletivo do Mundial de Superbike em Montmeló, a Atlhea anunciou que, em uma “decisão conjunta”, Nico Terol deixa o time imediatamente. Campeão das 125cc em 2011, espanhol fazia sua temporada de estreia no certame depois de amargar um 2014 para lá de complicado na Moto2

Durou pouco a passagem de Nico Terol pelo Mundial de Superbike. Depois de buscar refúgio na categoria das motos de produção após um ano muito ruim no Mundial de Moto2, o espanhol viu sua aventura na categoria hoje liderada por Jonathan Rea terminar na segunda-feira (9).
 
Pouco após a conclusão de uma bateria de testes coletivos no autódromo de Portimão, a Althea anunciou o fim da relação com Terol, alegando que a dispensa do piloto é fruto de uma “decisão conjunta”. Passadas as primeiras sete etapas do Mundial — e tendo perdido a rodada de Ímola por conta de uma lesão —, o #18 ocupa o 13º posto na classificação, com 276 pontos de atraso para Rea, o líder do campeonato.
Nico Terol perdeu sua vaga no Mundial de Superbike (Foto: Althea)
De acordo com a Althea, o fato de o time e Terol terem sido campeões no mesmo ano — 2011 — resultou em expectativas muito altas, mas os “objetivos individuais e conjuntos não puderam ser atingidos”.
 
“Quero agradecer Nico por este, ainda que breve, relacionamento que tivemos, porque, assim como piloto, ele se mostrou um cara extraordinário em nível humano”, disse Genesio Bevilacqua, dono da Althea. “Nós tentamos encontrar um caminho para ajudá-lo a voltar ao alto nível e o time nunca desistiu de atender as necessidades do piloto. É triste, mas é verdadeiro dizer que não conseguimos atender as necessidades um do outro”, seguiu.
 
 “Quero desejar ao Nico todo melhor para seu futuro e espero que este período de incerteza na carreira dele logo esteja para trás, para que ele possa voltar a ser o grande campeão que era e ser feliz pilotando uma moto”, declarou Bevilacqua. “Pessoalmente, mas também em nome de toda a equipe Althea, desejo a ele todo o melhor”, completou.
 
Terol, por sua vez, destacou que iniciou seu desafio no Mundial de Superbike com entusiasmo, mas que as coisas ficaram mais complicadas após algumas quedas.
 
“Eu embarquei neste desafio com um grande entusiasmo. Eu imediatamente tive uma boa sensação com o time e com a moto, desde os primeiros testes, o que me fez pensar que eu estava recuperando as sensações certas para começar a ser rápido”, disse Nico. “Mas as coisas ficaram mais complicadas depois de algumas quedas e depois da lesão que me colocou um passo atrás”, ponderou.
 
“Acredito que, pelo bem das duas partes, a melhor solução é eu dar uma pausa. O time está trabalhando duro e eu não posso recompensar a confiança deles desta forma, mesmo que eu realmente quisesse ir bem”, admitiu. “Só posso agradecer ao Genesio Bevilacqua e a todo o time por esses meses que passamos juntos. Agora eu preciso parar e refletir e encontrar uma forma de voltar a me sentir um piloto forte e virar a página depois desses últimos 18 meses bem difíceis”, concluiu.
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