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Superbike

Rea vê rodada dupla como “tradição consolidada” e ataca corrida sprint: “É uma escolha catastrófica”

Tetracampeão do Mundial de Superbike, Jonathan Rea classificou como “catastrófica” a introdução de uma terceira corrida na programação de 2019. Norte-irlandês avaliou que as rodadas duplas representam uma tradição consolidada e avaliou que seria importante ter uma moto reserva para esta nova programação

 
Jonathan Rea não gostou nada da mudança no formato do Mundial de Superbike. Tetracampeão da categoria, o norte-irlandês avaliou que as rodadas duplas são uma “tradição consolidada” e classificou a introdução de uma corrida sprint como “uma escolha catastrófica”.
 
A partir do próximo ano, a série das motos de produção passará a ser composta por rodadas triplas, com a introdução de uma corrida sprint de apenas dez voltas, que vai acontecer às 11h dos domingos. A ‘Sprint Race’ terá um sistema de pontuação diferente do tradicional, com apenas nove pilotos pontuando ao invés dos 15 habituais
Jonathan Rea não gostou da introdução de uma terceira corrida no Mundial de Superbike (Foto: Provec)
Dominante desde que se juntou à Kawasaki em 2015, Rea entende que os fãs vão gostar de uma terceira corrida, mas avaliou que seria importante ter uma segunda moto para o caso de alguma eventualidade. O regulamento do Mundial de Superbike, no entanto, não permite a existência de motos reserva.
 
“Para os fãs, a terceira corrida é, sem dúvida, uma excelente notícia. Mas, em uma corrida de só dez voltas, vai ser necessário arriscar muito, tudo será frenético”, disse Rea em entrevista ao site italiano ‘Corse di Moto’. “O que acontece se eu caio e destruo a moto? A corrida seguinte começa só duas horas depois. Nós, pelo menos, necessitaríamos de duas motos disponíveis”, seguiu.
 
“Falando honestamente, acho que a introdução de uma corrida sprint é uma escolha catastrófica”, disparou. “Para mim, o Mundial de Superbike consiste em duas corridas. Cancelar esta tradição consolidada me parece estranho. Mas nós não podemos fazer nada”, comentou.
 
Johnny, no entanto, reconheceu que terá de aceitar o novo formato e considerou que, talvez, essa prova de tiro curto se mostre uma preparação importante para a última corrida do fim de semana. 
 
“Por outro lado, sou piloto, adoro correr, então, no fim, vou ter de me convencer de que não é ruim ter três corridas em dois dias”, declarou. “Talvez a corrida sprint possa ser uma boa preparação para a segunda carreira”, concluiu.