Giaffone revela tentativa de ‘mordaça’ da presidente da F-Truck: “Ela tinha medo de eu meter a boca nas entrevistas”

Felipe Giaffone e Neusa Navarro Félix são duas peças importantes da F-Truck. Um é o atual campeão, a outra é presidente. Mas a dupla não nutre uma boa relação: falando com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO, Giaffone revelou que Neusa interviu para que o piloto fosse entrevistado menos vezes, tentando evitar uma exposição dos problemas da categoria

 

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Felipe Giaffone pode ser considerado um dos melhores pilotos da F-Truck. Dono de uma carreira longeva e vitoriosa, o paulista alcançou o tetracampeonato nos caminhões em 2016, consequência de uma temporada de muitas vitórias e poucos erros. Apesar do sucesso, Giaffone não nutre uma relação muito boa com o comando da categoria. Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Felipe não esconde as dificuldades para lidar com Neusa Navarro Félix, presidente da F-Truck.
 
De acordo com Giaffone, a presidente Neusa interferiu para evitar entrevistas. Foi a forma encontrada pela dirigente para evitar problemas com aquele que passou a ser visto como um piloto “bem insatisfeito”.
 
“Falando sobre a questão de ela (Neusa Navarro Félix) querer me tirar, acho que tudo isso vem da época em que surgiu o rumor de que queríamos montar uma categoria”, disse Giaffone, ao GRANDE PRÊMIO. “Ela viu que eu era um dos bem insatisfeitos, apesar de nunca ter ido a público meter o pau. Não faltou oportunidade para falar em mídia social e televisão… Nas últimas três corridas, inclusive, ela pedia para não ser entrevistado, ou ser entrevistado o mínimo possível, porque ela tinha medo de eu ‘meter a boca’. Eu não ia fazer isso no meio de um campeonato”, recordou.
 
“A gente tinha decidido, ali no fim da temporada, que ia dar força pra tentar ver se ela se reerguia. Só que ela entendeu isso aí como algo assim: ‘Eles tentaram, não conseguiram, agora estão correndo atrás de mim’. E ela fugiu, largou praticamente todas as equipes e pilotos. Foi por puro orgulho, por ela não querer conversar”, lamentou.
 
A relação ruim entre pilotos e dirigentes é apenas uma esfera da crise da F-Truck. Ao longo dos anos, a categoria perdeu parceiros e acumulou dívidas milionárias. Como um todo, o império construído por Aurélio Batista Félix – marido de Neusa, morto em 2008 – acabou desmoronando.
O sucesso na F-Truck não livrou Felipe Giaffone de problemas com a presidente Neusa Navarro Félix (Foto: Divulgação)

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Óbvio que isso é uma notícia ruim para os comandantes da F-Truck, mas talvez seja ainda pior para aqueles que dependem da categoria para pagar as contas e colocar comida na mesa. Giaffone, depois de anos sendo pago para correr nos Estados Unidos e no Brasil, dá de frente com a dura condição de pilotar sem ganhar qualquer salário – assim como os demais membros da equipe.
 
“Eu, como piloto profissional da Truck e vivendo dela desde quando voltei dos Estados Unidos em 2007, correndo pela RM, venho sendo pago para guiar, como acontece com vários outros pilotos, como acontecia na Truck e como acontece na Stock Car. Vivi alguns anos, pelo menos oito anos muito bacanas na Truck, onde consegui fazer o que mais gosto, guiar e ainda ganhar dinheiro com isso – assim como fiz, graças a Deus, por dez anos nos Estados Unidos, entre a Indy e a Indy Lights, onde tinha salário para guiar”, falou Giaffone.
 
“O que precisa ficar bem claro é que, no fundo, há dois anos não tenho patrocínio pessoal, não ganho dinheiro na F-Truck, simplesmente porque a equipe não tem dinheiro. Esse ano, se for contar as despesas que paguei ao pessoal, eu paguei para guiar. E guiando pela melhor equipe, com o melhor equipamento, ganhando campeonato, e não tive nenhum patrocinador pessoal. E a equipe, obviamente, não conseguia pagar nada. Qualquer categoria profissional no mundo onde a melhor equipe, os melhores pilotos, não ganham dinheiro ou pagam para guiar, está errada. Passa a ser uma categoria amadora, e aí acho natural que os pilotos que vivem dela, que é meu caso, procurem uma forma de uma categoria que dê a esperança de conseguir a correr, ganhar dinheiro e ter uma categoria profissional”, avaliou.
A F-Truck vive a pior crise de sua história (Foto: Orlei Silva)
É uma situação muito ruim para alguém que só quer competir. E o que já era ruim, agora é uma grande incerteza. A CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo – anunciou abertura de um processo que visa encontrar uma nova empresa disposta a organizar a F-Truck já em 2017. Quem topar assume os direitos da categoria até 31 de dezembro, com a possibilidade de prorrogar o vínculo por mais três anos.
 
Para Giaffone, a intervenção da CBA é bem vinda. Talvez seja a chance da F-Truck voltar aos trilhos após anos de decadência.
 
“Há dois anos a gente está quieto, querendo ajudar, falando bem da categoria, mas no fundo as coisas vêm desandando há muito tempo. Não foi uma decisão da CBA sair dela, e, sim, ela (Neusa Navarro Félix) que não procurou a CBA. Então não dá para entender realmente onde ela está querendo chegar. A CBA tomou a decisão certa de abrir para um promotor sério, que é de fazer a F-Truck como era antigamente”, finalizou.
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Prost descarta culpa em acidente com Senna no Japão em 1989: “Se tivesse aberto a porta, não teria feito a chicane”

Alain Prost recordou uma das grandes polêmicas da história da F1. 28 anos após a decisão do título de 1989, o francês deu seu veredito sobre o famoso acidente com Ayrton Senna no GP do Japão, em Suzuka. Na ocasião, os dois pilotos da McLaren se tocaram em uma chicane, incidente que acabou por zerar as chances de título de Senna. Mesmo sendo visto como culpado por muitos, Prost garante: ninguém teve culpa de nada no toque.

Em entrevista à revista britânica ‘F1 Racing’, Prost recordou o desenrolar do fim de semana do GP do Japão de 1989. O francês diz que não tinha problemas em ser ultrapassado pelo brasileiro – o problema é que Senna chegou muito rápido, o que resultou em um acidente de corrida.

“Não houve culpa. Eu conheço um monte de gente…talvez eles não entendam”, disse Prost. Depende muito se são fãs de Ayrton ou meus. Eu estava com tudo sob controle nessa corrida. Realmente, tudo sob controle. Antes da prova, eu disse a Ron [Dennis, chefe de equipe da McLaren na época] e a Ayrton que se eu me encontrar na situação que tenho de estar, eu vou abrir a porta, porque eu já tinha feito isso tantas vezes em 1988 e 1989”, recordou.

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