Mercedes Challenge: Rabelo vence corrida marcada por acidente envolvendo mais de dez carros na largada da primeira etapa
Adriano Rabelo faturou a vitória em uma corrida que começou mais do que agitada: um acidente envolvendo mais de dez carros. Cláudio Dahruj chegou a rodopiar no ar. Pódio foi definido por uma ultrapassagem na última volta
Começou impactante a temporada 2015 do Mercedes-Benz Grand Challenge. Literalmente. E, no final, Adriano Rabelo foi quem comemorou a primeira vitória do ano na categoria da montadora alemã.
Uma confusão grande aconteceu na largada da prova deste domingo (22), que teve 31 carros largando em Goiânia. Quinto e oitavo colocados no grid, Fernando Poeta e Cláudio Dahruj acabaram se enroscando do lado interno da pista ao sinal do diretor de prova. O toque lançou Dahruj em direção ao muro e de volta à pista rodopiando no ar. O salseiro estava armado.
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Quem vinha atrás fez o que pôde para desviar, e pelo menos nove carros saíram da pista para a grama do lado externo do traçado, alguns indo até o muro de proteção. Nesta, mais gente acabou se tocando. O safety-car entrou na pista e permaneceu por uns bons minutos à frente do pelotão.
Uma vez que a relargada foi autorizada, a corrida seguiu normalmente, e Rabelo disparou na frente a partir do meio da prova. Nem mesmo uma fina chuva que caiu por alguns minutos no final da prova segurou seu ritmo.
"Consegui passar o líder na largada, depois consegui manter a liderança. Aí fui mantendo devagarinho. Começou a chover ainda, mas falei 'hoje é dia, vamos segurar essa chuvinha', e graças a Deus conseguimos passar na bandeirada em primeiro", disse Rabelo. "Os carros são muito iguais, então é detalhe que faz a diferença. Foi segurar e trazer para a vitoria."
Pierre Ventura terminou na segunda colocação, e Neto de Nigris completou o pódio da classificação geral ao ultrapassar Christian Mohr na última volta. Ele também ficou com a vitória na classse Master.
Na classe C250, que tem carros menos potentes que os da CLA 45 AMG, o vencedor foi Marcos Paioli, que correu junto de Petter Gottschalk. A próxima etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge acontece daqui a duas semanas em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Se estivesse vivo, Ayrton Senna completaria em 21 de março 55 anos. E o que ele estaria fazendo? A imaginação leva aos mais diversos caminhos. Antes de morrer no trágico acidente do GP de San Marino, em 1º de maio de 1994, aos 34 anos, o tricampeão já estava preparando uma vida fora do Mundial de F1 para quando deixasse de competir. Os planos eram muitos. E o GRANDE PRÊMIO perguntou aos pilotos que acompanharam sua carreira o que Senna estaria fazendo.
Hockenheim, 2000. No dia em que Rubens Barrichello se consagrou ao vencer pela primeira vez na carreira, outro brasileiro viveu momentos bem mais tensos depois da prova. Ricardo Zonta trocou farpas com o então companheiro de equipe de BAR, Jacques Villeneuve, depois de uma colisão naquele GP fa Alemanha — com o canadense fazendo críticas pesadas ao então jovem brasileiro. 15 anos mais tarde, eles garantem: não foi nada demais.
O GRANDE PRÊMIO está em Goiânia para a cobertura da etapa de abertura da Stock Car em 2015, a Corrida de Duplas. Pilotos famosos foram convidados para a prova que ganhou importância no calendário, como Jacques Villeneuve e Ingo Hoffmann, que deixou a aposentadoria de lado para formar dupla com o atual campeão da categoria, Rubens Barrichello. Nelsinho Piquet tem sido o destaque do fim de semana com o carro #51 de Átila Abreu.
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