Alonso mostra orgulho por vice em 2013: "Conseguimos isso sem ser segunda força do campeonato"

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A vida de Fernando Alonso não foi das melhores em 2013. Apesar de ter feito um bom início de campeonato, o espanhol sucumbiu junto com a Ferrari à hegemonia de Sebastian Vettel e da Red Bull e em nenhum momento chegou a dar indícios de que lutaria diretamente pelo título – como, de fato, não lutou. Pelo contrário: enquanto seu rival alemão passeou rumo ao tetracampeonato, o asturiano acumulou um melancólico trivice.

 

Para ele, no entanto, a segunda posição no Mundial deste ano, assegurada no GP dos EUA, no último domingo (17), teve um sabor especial – ainda que seja difícil de imaginar um piloto tão obcecado pela vitória quanto Alonso satisfeito com uma derrota tão emblemática quanto a sofrida por ele neste ano. O próprio piloto explicou o raciocínio.

"O segundo lugar no Mundial de Pilotos me deixou muito orgulhoso, mais até do que no ano passado, e por duas razões. Primeiro, porque chegamos aqui com a certeza matemática de que ninguém vai poder nos superar, e fizemos isso antes da corrida final. Em segundo, porque conseguimos esse resultado sem ser a segunda força do campeonato", destacou.

 

A sensação de que não seria mais possível alcançar Vettel e a Red Bull veio cedo, antes mesmo da metade da temporada. "Em Silverstone, no final de junho, fizemos uma série de atualizações que não funcionaram. Quando percebi que era impossível lutar pelo campeonato? Vamos dizer que isso aconteceu no GP da Alemanha, vi que estávamos perdendo a competitividade em relação à Red Bull", relembrou. "Aí, na outra corrida, na Hungria, ficou mais claro. Vi que seria difícil vencer o campeonato", concluiu.

 

Alonso aparece 145 pontos atrás do tetracampeão Vettel no Mundial de Pilotos.