Corte de Munique aceita acordo milionário e encerra julgamento de Ecclestone em caso de suborno
Bernie Ecclestone escapou de responder um longo processo na Alemanha. Nesta terça-feira (5), a Corte de Munique aceitou o acordo de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 225 milhões) proposto pela defesa do inglês de 83 anos para que o julgamento fosse encerrado. A idade do chefão da F1 pesou na decisão
Bernie Ecclestone finalmente se livrou do julgamento que respondia na Alemanha. Nesta terça-feira (5), os promotores da Corte de Munique aceitaram a oferta do homem forte da F1 para encerrar o caso. O acordo de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 225 milhões) colocou um ponto final no processo que denunciava o inglês por corrupção e suborno. A idade avançada do dirigente pesou na decisão dos promotores.
O britânico de 83 anos, que esteve presente no tribunal hoje, começou a ser julgado em abril deste ano, sob acusações de pagamento de propina ao ex-banqueiro Gerhard Gribkowsky, para que este facilitasse a venda das ações da F1 ao grupo CVC, há oito anos. A empresa era a preferência de Ecclestone para o negócio.
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Se fosse considerado culpado, Bernie teria de enfrentar uma pena de dez anos de prisão, o que o afastaria completamente do comando da principal categoria do automobilismo mundial.
Já Gribkowsky, julgado em 2012 pelo mesmo juiz que encerrou agora o caso de Ecclestone, não teve a mesma sorte. O alemão foi condenado a oito anos e meio de reclusão por corrupção, evasão fiscal e abuso de confiança.
"Com sua idade avançada e sua saúde sob cuidados, e o fato de ter de lidar com os procedimentos em outra língua, a Corte entende que tudo isso exerceu uma pressão significativa sobre ele", acrescentou Titz.
De acordo com a justiça alemã, os réus criminais têm a chance de resolver casos como o de Bernie com penas menores. Essa condição legal existe para minimizar casos mais complicados. Dessa forma, segundos os promotores, a idade avançada de Ecclestone e outros atenuantes contribuíram para a decisão de aceitar a oferta milionária.
Segundo a imprensa germânica, o valor do acordo é um dos maiores já realizados pela justiça da Alemanha.
Diante de lentidão de Brasília, Goiânia avança em negociações para receber MotoGP
Geograficamente, Brasília e Goiânia estão separadas por pouco mais de 200 km — uma viagem de carro. Mas, no que diz respeito à situação dos autódromos de cada uma das cidades, a goiana está alguns anos à frente. E é isso que a credencia para ‘roubar’ o lugar que já esteve reservado para a capital federal no calendário do Mundial de Motovelocidade.
Sem passar pelo Brasil desde 2004, a MotoGP anunciou em 2013 que havia fechado um acordo para realizar uma etapa em Brasília na temporada 2014. Para o evento ser confirmado, porém, seria preciso promover uma extensa reforma no Autódromo Nelson Piquet.
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Com corrida da Indy em março de 2015, Brasília prevê reforma completa só em 2016
O autódromo que jamais foi alvo de obras de atualização em seus 40 anos de vida enfim dá seus primeiros passos à modernidade – ainda que no papel. No fim de julho, o governo do Distrito Federal publicou em Diário Oficial a realização da licitação da reforma, valor e prazos. A questão é que, comprovada e sabidamente, a pista de Brasília não vai ficar pronta a tempo da corrida da Indy.
A abertura dos envelopes da licitação será realizada em 8 de setembro, exatamente seis meses antes da data prevista para a prova da Indy. No mesmo edital, o prazo de execução da reforma aponta para 450 dias corridos, aproximadamente um ano e três meses, o que levaria a conclusão dos trabalhos além de 2016 considerando qualquer data de início dos trabalhos no autódromo.
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