Diretor da Force India vê batida em Baku como “inevitável” e pede respeito mútuo entre Pérez e Ocon

Nem a Force India ficou surpresa com o fato de Sergio Pérez e Esteban Ocon se chocarem durante o GP do Azerbaijão. Segundo Robert Fernley, o diretor-adjunto, uma confusão desse porte estava no horizonte. O que os dois precisam agora é seguir adiante e não bater de novo

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Não tinha como evitar. Essa era a percepção mais popular entre os fãs e a imprensa e, nenhuma surpresa, também era a da Force India. O diretor-adjunto Robert Fernley admitiu que uma batida mais irresponsável entre os dois pilotos da equipe, Sergio Pérez e Esteban Ocon, era esperada para algum momento da temporada. O momento foi o GP da Azerbaijão, e agora a expectativa da Force India é de que os dois sigam a vida.

 
Segundo Fernley, a inevitabilidade do choque se dá por serem dois pilotos de ponta mas em situações bem diferentes na carreira. O que a equipe anglo-indiana quer ver de Pérez e Ocon é que ambos mantenham o respeito mútuo, já que demonstraram que não irão ceder em disputas de roda com roda. 

Ambos também se manifestaram. Ocon afastou a ideia de que foi o único culpado, enquanto Pérez classificou a batida como "inaceitável".

 
"Acho que foi inevitável, o incidente em Baku. Temos um piloto incrivelmente talentoso e estabelecido e outro incrivelmente talentoso e iniciante", apontou. "Era inevitável que eles se enfrentariam em algum momento. Chegou onde chegou, mostra o quão competitivo os dois são. Foi uma briga franca entre ambos nas últimas corridas quando eles se colocam numa prova. É o que você espera", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
 
"O que precisamos deles daqui em diante é respeito mútuo, além, claro, de não fazerem mais contato entre eles se for possível evitar. Tudo que queremos dos dois é respeito", seguiu. "Em questão de ordem de equipe, não podemos mudar. Temos uma política clara na Force India onde o piloto que está à frente ganha preferência. Não dá para mudar no meio de uma corrida", cravou.
Sergio Pérez e Esteban Ocon (Foto: Force India)
É a responsabilidade dos dois que vai evitar que a equipe decida definir um primeiro piloto. Por enquanto, a Force India quer continuar mantendo a política de dar prioridade ao piloto que estiver na frente em cada corrida.
 
"A maioria dos times opera dessa forma e, a menos que nos passemos a impor uma situação de piloto um e dois – que não é nossa política -, então é a forma que devemos continuar. Da minha parte, que deixemos os dois correrem", falou.
 
"Acho que eles são sensíveis o bastante e têm seu posicionamento quanto ao outro. Deixaram claro que nenhum deles vai entregar a posição. Sabem disso, agora precisam seguir com a vida e correr. Sabem que causa danos para os dois tanto quanto para o time. Precisamos dar suporte e a fá de que temos, nos dois, pilotos top. Agora precisam responder a isso de forma positiva e respeitar um ao outro e entregar boas atuações pelo time – e eventualmente por eles mesmos", encerrou.
 
A F1 segue este fim de semana com o GP da Áustria.
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