Garantido na Williams, Massa diz que "não quis ser prostituta" apenas para permanecer na F1

Flavio Gomes: O almoço-entrevista de Felipe Massa

Depois de dizer que deseja ser lembrado na Ferrari por ter sido uma peça importante da equipe em suas oito temporadas de vermelho, Felipe Massa foi ainda mais longe ao falar da decisão e da assinatura do contrato com a Williams para o próximo campeonato. O brasileiro, que foi dispensado da equipe italiana para dar lugar ao finlandês Kimi Räikkönen, fechou com a esquadra de Grove e disse ter um grande orgulho na busca por prolongar a carreira na F1.

“Não quis ser prostituta”, disse Felipe, meio sem jeito, durante um almoço com a imprensa brasileira na tarde desta quarta-feira (20), em São Paulo, onde também estava o GRANDE PRÊMIO. “Se eu puder ajudar a equipe com contatos aqui no Brasil, para a equipe conseguir mais patrocinadores, claro que vou ajudar", completou Massa, descartando qualquer chance de virar piloto pagante no Mundial apenas para permanecer na categoria. 

Felipe Massa foi anunciado como piloto da Williams para 2014 (Foto: Getty Images)

O piloto de 32 anos também já esteve na sede da escuderia inglesa e disse ter dito “ótima impressão” do time. E Felipe reforçou seu papel de liderança. “Eles têm tudo, mais do que eu imaginava. A questão é fazer tudo aquilo funcionar. Eu sei que estou chegando meio como líder desse processo. O Frank (Williams) quer voltar a ser competitivo, eles têm uma história. Este foi um dos piores anos deles. Agora, se vai dar certo, é impossível falar qualquer coisa. Só quando o carro andar. Vi o projeto e gostei muito”, afirmou.

A outra aposta do brasileiro é com relação à Mercedes, que vai equipar os carros ingleses a partir de 2014. “Motor vai ser muito importante este ano. Vai que o Mercedes é melhor que os outros… Mas a verdade é que ninguém sabe nada, ainda”, disse Massa, mostrando confiança na competência da equipe técnica da Williams.

“Eles estão contratando gente, e não perdendo, como a Lotus. É um bom sinal”, declarou, falando que se Rob Smedley, seu engenheiro na Ferrari, for um deles. “Se for, é bom, claro. Trabalhar com quem você conhece é sempre bom”, completou.

Por fim, o brasileiro mostrou orgulho com o novo caminho que vai seguir na F1. “Fiz um bom contrato.”

O GRANDE PRÊMIO acompanha 'in loco' os eventos que cercam e o GP do Brasil de F1 em Interlagos com os repórteres Flavio Gomes, Evelyn Guimarães e Felipe Giacomelli.

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