Massa revela ter tido negociação rápida com Williams: "Eles me queriam de qualquer jeito"

O futuro de Felipe Massa na F1 passou não apenas pela autonomia do piloto – que se negou a ser piloto pagante para prosseguir na categoria – como também esteve nas mãos de quatro equipes: além da própria Williams, time com o qual assinou, o brasileiro conversou de forma estreita com a Force India e com as tradicionais McLaren e Lotus.

Com o time liderado por Éric Boullier, a aproximação foi intensa. No entanto, conforme o próprio piloto admitiu nesta quarta-feira (20) durante um bate-papo com jornalistas em um restaurante de São Paulo, a situação em Enstone era incerta – a escuderia fechou obscura parceria com o fundo de investimentos Quantum, liderado pelo empresário Mansoor Ijaz.

 

"Na Lotus, quando eu vi que a situação não era muito clara…", insinuou Felipe. As negociações com a Williams, contudo, foram objetivas. "O contato foi rápido. Na primeira conversa eles disseram que me queriam de qualquer jeito. Já sabiam que o [Pastor] Maldonado não ia ficar", explicou Massa, que neste domingo (24) fará seu último GP pela Ferrari, equipe que o apadrinhou e na qual foi titular nos últimos oito campeonatos.

 

GP este que poderia, por sinal, ser o seu último na F1 – Felipe cogitou até mesmo encerrar a carreira. "Até eu ter um contrato assinado", admitiu. "Antes disso, é preciso pensar na possibilidade. Já consegui muito mais do que poderia imaginar na minha carreira. Se tivesse de parar, não teria problema", enfatizou. 

 

E revelou, também, um convite feito pelo amigo Popó Bueno para disputar uma etapa da Stock Car, em dupla – o novo regulamento da categoria prevê novos formatos de disputa para 2014. "Mas nunca considerei isso seriamente", falou. "Não era uma opção."