Verstappen diz que recusou GP2 para ir direto à F1 por caso de Marciello: "Era rei da F3, mas carreira travou"

Max Verstappen teve a chance de escolher se queria assinar com Red Bull ou Mercedes para seguir a carreira após o ano de estreia na F3 Europeia. A Mercedes poderia oferecer apenas uma vaga na GP2, no entanto, algo que Verstappen não quis aceitar por conta do caso de Raffaele Marciello, que era dominante na F3 e acabou escondido quando chegou na GP2

Redação GP 24/03/2015    20:53    2min    Fórmula 1

Aos 17 anos, sair da F3 Europeia após apenas 1 ano andando em monopostos e ir para a F1 é um risco bastante grande também para o piloto. Mas antes de Max Verstappen acertar com a Red Bull e ser iniciado na Toro Rosso, houve uma proposta da Mercedes para que o holandês assumisse um lugar na GP2 como degrau. Segundo Verstappen, a recusa teve um exemplo em particular.

 

O mais jovem da história da F1 disse que pesou o caso de Raffaele Marciello para escolher a Red Bull e a F1 em vez da Mercedes e a GP2. De acordo com Verstappen, Marciello era o pricipal piloto da F3 Europeia, mas quando foi para a GP2, patrocinado pela Ferrari, viu a carreira sair do trilho que se desenhava. 

Max Verstappen (Foto: Getty Images)

"Eu pensei no que aconteceu com Raffaele Marciello. Ele era o rei da F3, mas do nada a carreira travou na GP2", contou ao jornal alemão "Bild".

 

Apesar de ter sido usado como 'case', Marciello ainda é jovem e um dos pilotos à frente da fila para assumir um lugar na F1 no futuro. Em seu segundo ano na GP2, agora é também reserva da Sauber e considerado o principal expoente atual do programa de desenvolvimento da Ferrari. Suas chances devem aumentar com a entrada da Haas na F1 em 2016.

Na estreia de Verstappen pela Toro Rosso na F1, o novato acabou tendo um problema com o motor Renault e precisou abandonar.
 

EM BUSCA DO PODIUM

Ainda desenvolvendo sua gasolina para fornecer a Williams na F1, a Petrobras espera ter um produto apto a ser usado na categoria o mais cedo possível, conseguindo homologá-lo ainda em 2015. Parceira da equipe inglesa entre 1997 e 2008, a empresa brasileira retomou a ligação com a Williams em fevereiro no ano passado. No GP da Itália, os carros da Williams passaram a usar o óleo de câmbio brasileiro. Enquanto isso, a empresa segue trabalhando em sua nova gasolina e também em óleo de motor. A ideia era tê-la pronta já para a temporada 2015, mas ela ainda não é usada na F1.
(Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

F1S2015E02

Em Melbourne, a F1 teve de acompanhar o caso que envolveu Giedo van der Garde contra a Sauber antes das atividades em pista. Agora em Sepang, os holofotes se voltam para a salinha médica da FIA, onde serão avaliados Fernando Alonso e Valtteri Bottas, ausentes na primeira etapa do campeonato. É como se a categoria se transformasse em uma série de TV. De ‘Law and Order’, com promotores de justiça às pencas, a ‘ER’, com o drama médico

 
(Foto: Getty Images)

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