Do garoto explosivo ao piloto completo: Márquez chega ao tricampeonato da MotoGP em versão igualmente vitoriosa

A versão 2.0 de Marc Márquez é tão vencedora quanto o modelo de entrada. Aos 23 anos, espanhol se mostrou um piloto maduro e completo, soube deixar a agressividade de lado e faturou o tricampeonato de maneira inquestionável

Parecia improvável, mas aconteceu. Em um ano onde o acaso foi tão presente na MotoGP, Marc Márquez viu a casualidade jogar a seu favor e, com revezes de Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, chegou ao tricampeonato da MotoGP — pentacampeonato do Mundial de Motovelocidade — de maneira incontestável.
 
O #93 chegou ao circuito de Motegi com 52 pontos de margem para Rossi, o segundo na classificação, e 66 de frente para Lorenzo, o terceiro. Nesse cenário, o espanhol tinha de vencer e torcer para que o #46 fosse, no máximo, 15º, com o #99 fora do pódio.
 
E não era só a matemática que era desfavorável ao jovem campeão. O histórico no traçado construído pela Honda em 1997 para ser uma pista de testes também não era dos melhores. 
Marc Márquez conquistou quinto título no Mundial de Motovelocidade (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Nestes quatro anos de classe rainha, Marc nunca tinha visto Motegi do topo do pódio, enquanto Lorenzo, por exemplo, não sai do pódio japonês desde 2010. Rossi, por outro lado, terminou 15 das 17 corridas que fez no traçado nipônico e nunca havia registrado um 15º lugar nesses 344 GPs da carreira. Além disso, o multicampeão só ficou fora do top-10 em 13 corridas e a única vez em que terminou uma prova fora da zona de pontuação foi no GP da França, uma das mais caóticas corridas da carreira do italiano de Tavullia.
 

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Ainda assim, o que se viu neste fim de semana cerca de 100 km ao norte de Tóquio, foi mais uma obra do acaso. Rossi e Lorenzo caíram quando ocupavam posições de pódio e o #93 fez as últimas voltas da 15ª etapa da temporada já sabendo que seria coroado campeão. 
 
Além de reforçar o papel de Márquez na lista dos melhores pilotos da história do Mundial de Motovelocidade, a prova deste fim de semana foi a consagração de uma nova versão de um dos maiores talentos da história recente do certame.
 
Dono de inúmeros recordes de precocidade, inclusive o de mais jovem campeão da história da classe rainha, Márquez alinhou no grid da MotoGP em 2016 disposto a exibir um novo piloto, uma versão mais contida, mais paciente, menos explosiva.
 
A temporada 2015 deixou lições valiosas para o piloto espanhol, ainda que toda a polêmica envolvendo Rossi seja deixada de lado. Ano passado, Marc apareceu em Motegi tendo abandonado cinco das 14 provas disputadas. Desta vez, o jovem Cervera chegou como o único piloto a ter pontuado em cada uma das corridas anteriores.
 
Se antes Márquez não sabia correr de outra forma que não fosse o ‘tudo ou nada’, hoje o espanhol conhece o famoso ‘do jeito que der’. 
 
Durante a temporada, Márquez deu voz ao anjinho, deixando um pouco de lado aquele diabinho que sempre o guiou na pista. Em 2016, a versão encapetada do #93 apareceu uma única vez — ao menos até agora: em Silverstone, quando o espanhol engatou um belo duelo com Rossi e acabou fora do pódio.
 
Em provas como Catalunha, Holanda, Áustria e San Marino, por exemplo, Marc fez o que deu e somou importantes 64 pontos, ainda que tenha ficado longe do degrau mais alto do pódio.
 
Mais do que combater rivais, Márquez lutou contra sua própria natureza em 2016, sempre focado no prêmio final: a placa mais recente a compor a Torre dos Campeões.
Nova versão de Marc Márquez é tão boa quanto a primeira (Foto: Divulgação/MotoGp)
Com uma moto difícil nas mãos, prejudicada pela agressividade do motor e a chegada de um pacote eletrônico menos avançado, Márquez soube driblar os adversários, ignorar as dificuldades extras impostas pela chegada da Michelin e aproveitou especialmente as primeiras provas do ano para construir uma boa folga no topo da tabela.
 
Num ano que começou com a Yamaha com o rótulo de favorita, a conquista de Márquez é inquestionável, fruto do talento e da inteligência deste jovem prodígio.
 
Com três provas para o fim da temporada, Márquez, enfim, pode soltar a ferra e encarar os GPs da Austrália, da Malásia e da Comunidade Valenciana com seu tradicional jeitinho. A conta já fechou em 2016 e agora a Honda não tem motivo para pedir calma ao seu prodígio. 
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