Lorenzo admite proposta melhor da Ducati, mas diz que deixou Yamaha por desafio: “Dinheiro não determinou mudança”

Falando à imprensa durante o lançamento de um museu em Andorra, Jorge Lorenzo reconheceu que a proposta financeira da Ducati era melhor do que a da Yamaha, mas garantiu que o dinheiro não foi determinante em sua mudança

Embora ainda esteja longe de guiar a Desmosedici, Jorge Lorenzo não escapa de falar da Ducati. Na quarta-feira (11), durante a inauguração de um museu em Andorra que vai reunir a coleção particular do piloto com artigos de campeões da MotoGP e da F1, o #99 reconheceu que recebeu uma proposta financeira maior da fábrica de Borgo Panigale, mas assegurou que o dinheiro não foi decisivo em sua mudança.
 
Lorenzo lembrou que é o piloto mais bem pago da MotoGP desde 2012 e recebeu uma excelente proposta da Yamaha, mas decidiu mudar para a Ducati por conta do desafio de vencer por uma segunda marca, embora tenha admitido que vai ganhar mais em Bolonha do que ganharia em Iwata.
Jorge Lorenzo afirmou que dinheiro não motivou ida para Ducati (Foto: Divulgação/MotoGP)
De acordo com a imprensa espanhola, a Ducati ofereceu ao piloto € 12 milhões por temporada (cerca de R$ 48,7 milhões), contra € 9 milhões da Yamaha (por volta de R$ 36,6 milhões).
 
“Já era desde 2012 e a Yamaha inclusive melhorou a oferta. Talvez a melhor que já recebi, mas a da Ducati foi melhor, embora não tenha sido o dinheiro que determinou a minha mudança”, disse. “Foi a motivação de fazer algo desafiador, que era ganhar o título com duas motos e com uma moto que só Casey Stoner conseguiu ganhar uma vez”, justificou.
 
“Ganhar quatro ou cinco títulos com a Yamaha seria genial, mas não mudaria tanto a minha vida como ganhar com a Ducati. Como eu disse, é algo desafiador”, defendeu.
 
Questionado se a cobrança por uma punição ao companheiro de equipe pelo incidente com Marc Márquez no ano passado tornou o ambiente na Yamaha insustentável, Lorenzo rebateu: “Em absoluto”.
 
“Este é um esporte individual e, ainda que fosse coletivo, você não tem que se dar bem a força com um companheiro. Tiveram atacantes no futebol que não eram amigos. Até mesmo inimigos dividiam a equipe, jogavam juntos e marcavam gols”, indicou. “Evidentemente, se você puder se dar bem com todo mundo, muito melhor, mas se não é possível, não é algo relevante”, opinou.
 
“No final, a pressão e os resultados se fazem nas pistas. Você pode ser muito inteligente e muito bom com as palavras e a guerra psicológica como dizem, mas, no final, se você não acelera na pista…”, continuou. 
 
Após o anúncio da mudança para a Ducati, Lin Jarvis, diretor da Yamaha, admitiu a mudança no clima da equipe após a polêmica de 2015 e avaliou que Lorenzo partiu em busca do status de primeiro piloto, algo que a casa de Iwata não podia oferecer. O #99, entretanto, não acredita que esta posição seja uma coisa fixa no mundo das motos.
 
“Ser o número um é muito importante em uma equipe de futebol, porque você é o atacante, o número um e joga mais. Nas motos atualmente — não sei como era nos anos 70 e 80 — o número um e o número dois recebem o mesmo material, as mesmas peças e a mesma moto, então não há diferença”, comentou. “Se o número um, de repente, começa a não conseguir resultados, o número dois passa a ser o número um”, concluiu.
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