Cacá comenta trabalho como coach e admite nervosismo durante corridas: “Fora do carro é complicado”

Estar dentro do carro durante uma corrida é um trabalho difícil, mas ficar do lado de fora é ainda mais complicado. Atuando como coach de Sylvio de barros na Porsche GT3 Cup, Cacá Bueno explicou sobre seu trabalho ao lado do piloto e como usa sua experiência para ajudar dentro da pista

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Cacá Bueno voltou ao degrau mais alto do pódio no último final de semana. Após quase dois anos sem vitórias, o piloto fez uma corrida 1 no Velopark sem erros e, de ponta a ponta, trouxe o triunfo para casa. Ainda, aparece na segunda colocação do campeonato.

No entanto, não é apenas de vitórias que vive o titular da Cimed. Ao menos, não das dele. O pentacampeão da Stock Car tem exercido já há algum tempo o papel de coach, aconselhando pilotos dentro e fora das pistas com sua extensa experiência nos traçados.

Atualmente, Cacá tem trabalhado ao lado de Sylvio de Barros, líder da Porsche GT3 Cup 4.0. Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, o piloto explicou um pouco de sua função, admitindo sofrer por estar do lado de fora do carro. “Fico mais nervoso fora do carro do que dentro. No carro temos o controle das coisas, fora é mais complicado”, contou.

“Não é fácil [estar do outro lado do muro], pois você tem muito mais visão do que está acontecendo do lado de fora do carro do que dentro. É bom que você aprende um pouco, mas o principal é tentar passar a experiência para o piloto que está correndo e tentar manter a tranquilidade, isso que é o mais difícil”, disse.

Cacá Bueno e Sylvio de Barros (Foto: Luca Bassani)

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"Eu fico nervoso, pois você não tem o controle. Quando você tem o controle das coisas é sempre muito mais fácil, você se sente mais fácil. Fazer coach de carro é tipo passageiro do avião que quando o avião está balançando, fazendo barulho, você não está no controle, não sabe o que está acontecendo. É um pouco isso”, completou.

Parte importante do coach é aconselhar o piloto dentro do carro para que ele faça a melhor corrida possível. Então, Bueno falou sobre como usa sua própria experiência nas pistas para este papel.

“Tento mandar na medida certa. É tentar usar minha experiência para ele ter um desempenho melhor. Todos aqui são muito bons, mas falta a decisão certa na hora certa. É mais para isso que estamos no rádio, para ajudar eles a tomarem a decisão certa”, pontuou.

Por fim, o vice-líder da Stock Car contou de onde surgiu a vontade de se tornar coach e a satisfação que o trabalho lhe traz. “Já faz um tempo que sou coach. Talvez pelo meu irmão ter corrido a vida inteira também e eu ter acompanhado de fora”, comentou.

“Eu tenho uma vontade e tenho uma felicidade de estar no autódromo, de vir ao autódromo, mesmo que não seja para correr, de estar presente, poder viver de corrida, de passar minha experiência. Não interessa se é um moleque de 18 anos ou um barbudão de 50, a questão é tentar passar a experiência para eles e eles poderem desempenhar um papel melhor”, encerrou.

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