Átila usa regulamento que considera injusto para sair de Brasília no lucro: “Não tinha o melhor carro da pista”

Ao decidir fazer uma parada curta no final da janela de pit-stop da prova 1 em Brasília, a equipe AMG sabia que comprometeria o resultado da segunda corrida do dia. E o risco calculado valeu a pena, na opinião do piloto Átila Abreu, vencedor da primeira das duas corridas da Stock Car disputadas neste domingo (27) no Autódromo Nelson Piquet.

A vitória foi um tanto incoerente diante do pensamento do dono do carro #51. Ele considera o atual formato da Stock Car injusto por permitir táticas como a que ele mesmo adotou, mas colocou o regulamento debaixo do braço ao entrar no cockpit.

Oitavo no grid da corrida mais longa, Átila primeiro ganhou posições na pista, com ultrapassagens e também de pilotos que saíram do caminho – Daniel Serra foi tocado, Ricardo Maurício punido e Galid Osman quebrou.

Terceiro antes da janela de pit-stop, Átila fez o pit-stop rápido e assim superou Felipe Fraga e Júlio Campos. Dali em diante, estava claro que a corrida era sua.

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Átila Abreu não vencia desde em outubro de 2013 em Curitiba (Foto: Carsten Horst/Hyset)

Na segunda prova do dia, Átila largou em décimo e parou nos boxes para reabastecer logo no início. O resultado na disputa de 20 minutos ficou comprometido, e ele a completou só no 20º posto.

“Não tinha o melhor  carro da pista e trabalhamos sem o equilíbrio 100%. Ainda assim, conseguir ganhar a corrida principal é sair mais do que no lucro. Falei para a equipe que, dependendo da nossa situação, poderia ser bem importante privilegiar a primeira corrida. E de fato foi”, declarou.

“Continuo não gostando do modelo porque não premia o mais rápido. Mas, já que o regulamento é assim, temos que fazer a nossa parte e jogar conforme as regras”, ponderou o paulista.

Agora Átila está na quinta posição no campeonato com 39 pontos. A próxima etapa da Stock Car acontece no dia 1º de junho no recém-reformado Autódromo de Goiânia.