Chefe da MotoGP pede que FIM elabore lista de substâncias proibidas “para nosso esporte”
Após doping de Andrea Iannone, diretor-executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta sugeriu que a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) crie uma lista própria se substância proibidas
Diretor-executivo da Dorna, a promotora da MotoGP, Carmelo Ezpeleta revelou que pediu à FIM (Federação Internacional de Motociclismo) que elabore uma lista de substâncias proibidas especifica para o esporte. A ideia é contar com a anuência da WADA (Agência Mundial Antidoping), mas levar em consideração as particularidades do esporte a motor.
Em uma entrevista divulgada pelo site da MotoGP, Ezpeleta fala da suspensão provisória de Andrea Iannone, que foi flagrado em um exame realizado no GP da Malásia do ano passado. O italiano já foi ouvido pela FIM, mas aguarda o resultado do julgamento após testar positivo para o uso de esteroides anabolizantes.
Andrea Iannone ainda espera resultado de julgamento por doping (Foto: Reprodução)
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“Na Dorna, como sempre ― e não poderia ser de outro jeito ―, nós estamos respeitando a lei”, disse Ezpeleta. “Para mim, foi uma audiência para Andrea e a Aprilia no tribunal e nós estamos esperando uma resposta. Em qualquer caso, é muito importante dizer que as quantidades mostradas nos exames de Iannone eram muito, muito pequenas, mas, repito, seremos muito respeitosos com qualquer que seja a decisão”, garantiu.
Carmelo considera, no entanto, que a lista atual de substância proibidas, que é a lista da WADA, não atende às particularidades do esporte.
“A única coisa é que, para mim, as pessoas devem ser penalizadas quando as punições em vigor são claras. O meu desejo, como diretor-executivo da Dorna, acho, e estava conversando com o presidente da FIM, uma das propostas é que nós tenhamos nossa própria lista de substâncias proibidas”, revelou. “Hoje nós estamos trabalhando com produtos proibidos para todos os esportes e, na verdade, o esporte a motor, e especialmente a MotoGP, é especial. Esse é o meu desejo, mas está fora das nossas possibilidades”, continuou.
“Eu pedi para a FIM tentar consolidar uma lista de produtos proibidos, feita pela FIM, em acordo com a WADA, mas feita pela FIM, para o nosso esporte. Mas esse é só um desejo. Nós não podemos controlar isso”, encerrou.
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