Trulli pede melhorias na segurança para esquiadores e diz que Schumacher sabia avaliar riscos
O italiano Jarno Trulli disse que pilotos sabem avaliar os riscos de uma ultrapassagem tanto quanto de uma montanha onde podem esquiar com os filhos
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“Não sei como o acidente aconteceu. Foi uma fatalidade e cabe aos investigadores determinar a causa, mas o drama de Michael deve acordar todos aqueles que podem fazer algo para contribuírem para a segurança. Ele está entre a vida e a morte e estou certo de que vai se recuperar, mas não vamos deixar de lado o problema da segurança, que preocupa a todos”, disse ao site ‘Omnicorse’.
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Para Trulli, Schumacher não estava brincando sem ter ciência dos perigos: ele não arriscaria a vida do filho – o maior campeão da F1 estava acompanhado pelo herdeiro Mick, de 14 anos.
“Nós, pilotos, sabemos dos riscos e como lidar com o medo. Distinguimos quando vale assumir o risco de fazer uma ultrapassagem ou se divertir na neve com a família como todos os pais fazem”, falou Trulli. “Temos uma vida normal. Infelizmente, o que aconteceu com Schumacher é uma fatalidade difícil de aceitar, até por que Michael nunca foi descuidado”, reforçou.
Trulli lembrou dos tempos em que convivia com o alemão nas reuniões da GPDA (associação de pilotos da F1) e o modo como ele se comportava.
“Não vamos esquecer o que Michael fez pela segurança na F1. Ele era, junto comigo, um dos pilotos mais ativos da GPDA e, se os GPs hoje são mais seguros, é por causa de Schumacher, um bom profissional, sempre atento aos avanços na segurança”, contou.
“Aquele piloto é um risco calculado: eu posso dizer que ele se sentia mais seguro num F1 do que andando de bicicleta ou em uma prancha de esqui”, afirmou.
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