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Endurance

Brabham anuncia retorno às pistas com participação no Mundial de Endurance em 2021/22

A Brabham, agora comandada por David Brabham, volta às pistas pela primeira vez desde 1992. A equipe anunciou a presença no Mundial de Endurance de 2021/22. O carro é baseado no Brabham BT62, modelo de rua, e vai disputar a classe GTE

 
A equipe Brabham, famosa pela passagem pela Fórmula 1 entre 1962 e 1992, tem um plano concreto para voltar às pistas. Agora sob o comando de David Brabham, filho do tricampeão Jack, a equipe se prepara para participar do Mundial de Endurance a partir da temporada 2021/22.
 
A Brabham planeja entrar no WEC através da classe GTE, e construindo o próprio carro – o BT62, lançado em maio, serve como referência para a versão de corridas. Trata-se da primeira investida automobilística desde o início da nova gestão, em 2018.
 
“É importante voltar a correr porque esse é nosso DNA”, disse David Brabham. “Quando começamos, em maio, dissemos que queríamos correr e que o objetivo era voltar às 24 Horas de Le Mans. Houve muita especulação sobre como poderíamos fazer isso, então queríamos confirmar a direção que tomaríamos, e isso é o GTE na temporada 2021/22”, seguiu. A decisão deixa a Brabham com aproximadamente três anos para desenvolver o novo carro.
O BT62, base para o carro da Brabham no WEC (Foto: Reprodução/Twitter)

Assumindo o papel de construtora, a Brabham se compromete com maiores responsabilidades no Mundial de Construtores para ficar raízes. Os carros passam a ser produzidos no Reino Unido, e não na Austrália, o que facilita o plano de fechar acordos com equipes clientes – rivais que comprem o BT62 para competir no WEC.
 
O envolvimento da Brabham com o WEC vai contra uma história de foco na Fórmula 1. A equipe nasceu do sonho de Jack Brabham, morto em 2014, de ser campeão com seu próprio carro no campeonato mais famoso do mundo. O resultado foi grandioso: além do título de Black Jack em 1966, Denny Hulme também levou a taça com a equipe de origem australiana em 1967. Nelson Piquet foi o outro piloto a ter sucesso com a escuderia, levando títulos em 1981 e 1983.