Trio do Toyota #7 festeja vitória em Le Mans “que preocupou até o final”
Depois de vencer a 89ª edição das 24 Horas de Le Mans, Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López comentaram sobre como a prova foi preocupante até os momentos finais
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Na 89ª edição das icônicas 24 Horas de Le Mans, enfim, o Toyota #7 conseguiu aproveitar a liderança nas primeiras horas de prova, gerenciar as estratégias e vencer a corrida. O triunfo do trio Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López é o quarto consecutivo da equipe japonesa em Le Mans e mais de 50 mil pessoas presentes no histórico circuito de La Sarthe, na França, acompanharam o primeiro da trinca.
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Mas nem tudo foi fácil. O britânico do grupo explicou como um problema com o combustível do carro nas últimas horas de prova colocou o triunfo em risco. Além disso, comentou como uma corrida de endurance, que mistura estratégia e resistência, pode ser complicada.
“Foi difícil. Nas últimas seis horas sabíamos que tínhamos algo no carro que poderia ser um grande problema. Felizmente, a equipe encontrou uma solução para nos manter ativos. Todo o crédito vai para a equipe por descobrir isso e garantir que terminaríamos com 1-2. Isso é muito especial vendo todas essas circunstâncias”, disse Conway.
“As últimas seis ou sete horas foram muito estressantes. Le Mans nunca é fácil, mesmo que você esteja na liderança sozinho, mesmo com muitas voltas à frente, você se preocupa até o final”, acrescentou.
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A dobradinha citada pelo britânico foi com o Toyota #8. E, embora tenham chegado ao segundo lugar mais alto do pódio, os companheiros sofreram mais em relação aos vencedores. Isso porque, além de também lidarem com problemas no combustível, perderam rendimento a partir da 18ª hora e, só na parte final, é que foram capazes de retomar o desempenho. Felizmente para a equipe, Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima e Brendon Hartley conseguiram chegar a tempo e marcar um 1-2 para a marca nipônica.
E, por isso, Kobayashi, que faz parte da tríade de vencedores, foi certeiro em sua declaração sobre Le Mans: “Você sempre precisa de sorte. Tivemos alguns problemas durante a corrida. Os engenheiros trabalharam muito duro, tentamos tirar o máximo do carro para dar certo. E estar aqui é uma sensação incrível no final”.
A “sensação incrível” também fez parte da declaração de Lopéz. Afinal, não poderia ser por menos: ele é o segundo argentino a tornar-se vencedor de Le Mans — o primeiro foi José Froilán González, há 54 anos, ao lado do francês Maurice Trintignan. ‘Pechito’ contou como é alcançar o sonho em uma competição com exatas 371 voltas, 186 pilotos e 62 carros.
“Passamos por coisas muito difíceis. Fazer parte disso é incrível. Eu vim de tão longe, tantos anos para este sonho [se tornar realidade]. Não poderia escolher melhores companheiros. Mike [Conway] e Kamui [Kobayashi] são como irmãos para mim. Eu os vi fazendo coisas incríveis no carro, então tenho muita sorte de tê-los como parceiros e, claro, por ter a equipe também”, concluiu López.
A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no Bahrein, no dia 30 de outubro.
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