Ferrari lamenta “corrida complicada” nos 1812 km do Catar: “Sem chances de pódio”

Os pilotos Antonio Fuoco e James Calado lamentaram os erros cometidos pela Ferrari ao longo dos 1812 km do Catar, que abriu a temporada de 2024 do Mundial de Endurance

O início da temporada de 2024 da Ferrari no Mundial de Endurance não começou da forma que a equipe esperava nos 1812 km do Catar. O carro #50 obteve o melhor resultado do time, com um sétimo lugar herdado após a desclassificação do Peugeot #93, enquanto o #51 terminou apenas em #13, fora da zona de pontuação. Piloto do #50, o italiano Antonio Fuoco destacou os erros cometidos pelo time e espera uma melhor execução na próxima corrida em Ímola.

“A primeira prova do ano não foi positiva”, disse Fuoco. “Primeiro, devemos trabalhar em nós mesmos porque cometemos muitos erros hoje. Nosso objetivo agora deve ser recomeçar ainda mais forte. Já estamos a pensar na próxima corrida em Ímola, na qual espero provar novamente o nosso valor”, ressaltou.

O carro #50 começou com Miguel Molina no volante, que até chegou a assumir a ponta no início da prova no Catar. Contudo, o espanhol acabou cruzando a linha de entrada do pit em sua parada e foi punido com um drive through e acabou ficando fora da disputa. Já o #51 teve problemas por conta de um toque em uma McLaren da classe LMGT3 com Alessandro Pier Guidi no volante e acabou perdendo duas voltas no processo de reparo.

Porsche Penske #6 levou a melhor logo na abertura do campeonato (Foto: FIA WEC/DPPI)

“Terminamos uma corrida complicada, na qual cometemos alguns erros e, para ser honesto, tivemos um pouco de azar”, disse James Calado, um dos companheiros de Pier Guidi. “Mas sabíamos depois dos treinos livres e da classificação que tínhamos poucas chances de obter um grande resultado nesta pista. Agora olhamos para o futuro, esperando regressar à pista de Ímola com aspirações diferentes”, concluiu o britânico.

No fim das contas, a terceira Ferrari 499P, comandada pela AF Corse de forma privada, acabou tendo resultado melhor do que os carros de fábrica: um quinto lugar. O desempenho abaixo, principalmente dos carros da Porsche, que dominaram a prova, não surpreendeu a Ferdinando Cannizzo, chefe de endurance da Ferrari.

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Melhor carro da Ferrari foi o #83 privado da AF Corse (Foto: Julien Delfosse / DPPI)

“O resultado da corrida confirmou o que já havia surgido durante o Prólogo e as simulações, que era a grande diferença em relação a outros carros que não nos permitiria lutar pelo pódio, e assim foi, apesar da esplêndida largada de Molina”, disse Cannizzo.

“A corrida não foi isenta de erros e episódios infelizes, mas não tínhamos chances de lutar pelo pódio. Apesar disso, tentamos alcançar o melhor resultado possível para os nossos carros adotando uma estratégia agressiva. Apesar de ser uma pista muito exigente, o gerenciamento dos pneus foi admirável considerando que não sofremos degradação nem desgaste mesmo com tantos stints duplos e triplos nos pneus”, concluiu o dirigente da Ferrari.

O Mundial de Endurance retorna no dia 21 de abril, com as 6 Horas de Ímola, na Itália, com transmissão do GRANDE PRÊMIO em todas as atividades de pista.

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