Makowiecki vê “jogo político” da Toyota ao pôr Porsche Penske como favorita em Le Mans

Frederic Makowiecki deu de ombros para Toyota se manifestar em peso afirmando que Porsche Penske é favorita a vencer 24 Horas de Le Mans

O sucesso da Porsche Penske nos testes para as 24 Horas de Le Mans, no último fim de semana, fez com que as rivais corressem para indicar o time como grande favorito no evento desta semana. Foi o caso sobretudo da Toyota, que não poupou gogó para cravar os carros da Porsche Penske como candidatos maiores à vitória na mais tradicional corrida de longa duração do mundo. Do outro lado, porém, qualquer possibilidade de favoritismo foi rechaçado.

Frederic Makowiecki, membro do trio do conjunto #5, rejeitou as afirmações que vieram da Toyota. Sobretudo de Sébastien Buemi e do diretor-técnico David Floury, que chegou a afirmar que a Porsche Penske só perde “se fizer um trabalho muito ruim”. Segundo o piloto, apenas jogos.

“Desenvolvemos nosso plano de testes e somos pessoas honestas que miram o trabalho à frente. Política não determina nada, o que queremos é ter certeza do que fazemos”, afirmou à revista inglesa Autosport.

“Ser político e começar a querer colocar pressão nos outros é legal e tudo, mas quando você analisa o quea Toyota fez em três voltas nos testes preliminares, fica claro que não se comparam negativamente em relação à nossa equipe”, comentou.

Porsche Penske liderou testes em Le Mans (Foto: WEC)

“Esses pequenos jogos políticos… Sinceramente, seria mais fácil se em algum momento todo mundo colocasse as cartas na mesa, mas não é fácil.. Teremos uma visão real dos níveis de performance de todos nas primeiras horas de corrida”, opinou.

O resultado em questão no dia de testes foi com os três carros da Porsche Penske nas quatro primeiras colocações. Kevin Éstre liderou com o #6, enquanto Felipe Nasr foi segundo colocado com o #4.

“Venho de um período no GT onde vimos algumas fases e corridas que, em determinados períodos, tínhamos vários carros com desempenhos realmente iguais. E especialmente carros que, de repente, encontram 2s ou 3s por volta e que conseguem atingir maiores velocidades quando está calor que quando está frio. Isso não existe, são leis da física, você não tem mais cavalos de potência quando está calor. Se alguém conseguiu isso, respeito muito”, finalizou.

Companheiro de Makowiecki e Matt Campbell no #5, Michael Christensen concordou. “Por que seríamos favoritos se ano passado não estávamos nem perto? Quando se avalia o BoP, ainda que não devamos falar sobre, não vejo razão para que sejamos vistos como favoritos. Somos mais fortes que no ano passado, e realmente desejo lutar pela vitória ou pódio. Ano passado, não ficamos nem perto. É a minha meta: estar na briga. Se conseguirmos, teremos chance”, colocou.

Por fim, deu a opinião dele com relação a favoritismo. “Não dá para deixar de levar a Ferrari em consideração. Quem sabe o quão rápido podem ir? Venceram ano passado no primeiro ano do carro e melhoraram desde então. Estão entre os favoritos junto da Toyota, na minha opinião. A Toyota está mais forte que no ano passado, quando já brigaram pela vitória com a Ferrari. Por que a Toyota não seria favorita?”, finalizou. A Toyota liderou o TL1 desta quarta-feira (12), com Brendon Hartley no #8.

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