Retrospectiva 2024: Brasil vê WEC de volta, Farfus vence em Ímola e Drugovich estreia

O sucesso das 6 Horas de São Paulo do WEC e os bons resultados de Augusto Farfus na classe LMGT3 marcaram a temporada brasileira no Mundial de Endurance. Felipe Drugovich também marcou presença na categoria e estreou nas 24 Horas de Le Mans com a Cadillac

A TEMPORADA DO MUNDIAL DE ENDURANCE (WEC) 2024 FOI EMPOLGANTE, eletrizante e com protagonismo do Brasil dentro e fora das pistas. O país voltou a receber as 6 Horas de São Paulo depois de uma década, consolidou-se no calendário das corridas de resistência e foi aclamado pelo fã de esporte a motor, pilotos e equipes que competiram em Interlagos, no meio do ano.

De acordo com o WEC, 73.205 pessoas acompanharam os três dias de atividade na etapa brasileira. A corrida foi elogiada por pilotos, mecânicos, engenheiros, imprensa e fãs de esporte a motor — alguns, inclusive, relataram que a experiência foi melhor que a vivida durante o GP de São Paulo de Fórmula 1.

Com três transmissões ao vivo, o GRANDE PRÊMIO liderou a audiência de todas as atividades do fim de semana. Somadas as transmissões de treino livre 3, classificação e corrida, GRANDE PRÊMIO registrou no YouTube mais de 354 mil visualizações e no TikTok mais de 76 mil, um total, assim, de mais de 430 mil visualizações.

A prova teve forte domínio da Toyota nos hipercarros com a pole-position do carro #7 de Kamui Kobayashi, Mike Conway e Nyck de Vries e vitória do Toyota #8 de Sébastien Buemi, Brendon Hartley Ryo Hirakawa, mas muitas disputas e emoção do começo ao fim em Interlagos.

Toyota dominou em São Paulo (Foto: André Ferreira/DPPI)

Na classe LMGT3, a vitória ficou com o Porsche #92 da Manthey, mas o Brasil apareceu com Nicolas Costa em quarto guiando a McLaren #59 da United Autosports e Augusto Farfus em décimo com o BMW #31 da WRT.

A temporada dos brasileiros na LMGT3 também foi positiva. Farfus, ao lado de Sean Gelael e Darren Leung, fez uma campanha muito consistente, vencendo as 6 Horas de Ímola e alcançando o segundo lugar nas 24 Horas de Le Mans.

Além disso, foi sexto no Catar, quinto em Austin, décimo em Fuji e ainda teve um abandono em Spa, sem contar o 13º posto no Bahrein. O brasileiro chegou a disputar o título da classe, mas encerrou a temporada com o quarto lugar, somando 85 pontos. Já Costa concluiu o ano em nono, ao lado de James Cottingham e Grégoire Saucy, com 52 tentos.

A primeira transmissão completa das 24 Horas de Le Mans nos canais GRANDE PRÊMIO registrou marcas históricas de audiência. A edição 2024 teve todas as sessões exibidas ao vivo e na íntegra nas plataformas das redes sociais e foi líder de audiência em todas, além de marcar um novo pico recorde de espectadores simultâneos.

Farfus venceu as 6 Horas de Ímola do WEC com a BMW (Foto: WEC)

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Durante os quatro dias de atividades (quarta, quinta, sábado e domingo) no circuito de La Sarthe, as transmissões no YouTube bateram 1,65 milhão de visualizações. A emocionante chegada que deu vitória à Ferrari #50 viu o pico de audiência de 74,3 mil aparelhos conectados simultaneamente.

O Brasil também marcou presença nas pistas com a estreia de Felipe Drugovich, piloto reserva da Aston Martin na F1, que disputou as 24 Horas de Le Mans com a Whelen Cadillac Racing, ao lado do também brasileiro Pipo Derani e do britânico Jack Aitken.

Em uma prova desafiadora e marcada pela instabilidade climática, o trio conseguiu competir e, a poucas horas do fim da corrida, brigava pelo top-10 na classe dos hipercarros. Porém, faltando pouco mais de 5h para o fim da prova, Derani escapou com o Cadillac V-Series R e bateu forte na barreira de pneus. A equipe efetuou reparos no #311, que voltou para a pista com 3h14min para a bandeirada. Assim, a equipe finalizou a 24 Horas de Le Mans em 29º.

O carro #311, de Felipe Drugovich e Pipo Derani nas 24 Horas de Le Mans (Foto: Julien Delfosse/DPPI)

“Foi uma experiência incrível para ​mim. É uma prova indescritível, dentro e fora da pista, um verdadeiro festival de velocidade e atrações, e ter participado dela foi um prazer enorme, ainda mais na categoria principal”, destacou brasileiro. “Não é qualquer equipe que coloca um ‘Rookie’ em Le Mans e, por isso, tenho muito a agradecer à Whelen Cadillac”, completou Drugovich.

A próxima temporada do WEC está programada para começar no dia 28 de fevereiro, com os 1812 km do Catar. Uma semana antes, a categoria realiza o Prólogo, sua pré-temporada, no mesmo local. O calendário comporta um total de oito rodadas, incluindo passagens pela ItáliaBélgicaFrançaBrasilEstados UnidosJapão e Bahrein.

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