F1 Academy fecha grid com 15 pilotas e de olho em seguir passos de F3 e F2

Nova categoria de acesso à Fórmula 1, que estreia no final de abril, é composta apenas por mulheres e conta com times tradicionais da Fórmula 2 e da Fórmula 3

A F1 Academy, categoria criada pela Fórmula 1 com um grid inteiro formado por mulheres pilotas, tem a estreia de sua temporada inaugural prevista para o próximo dia 28, e vai contar com 15 competidoras e cinco equipes na disputa pelo título. Prema, MP, Carlin, ART e Campos – times que também estão na Fórmula 2 e Fórmula 3 – vão compor a categoria feminina e já definiram seus respectivos trios.

Embora a categoria siga de forma independente ao longo deste ano, Stefano Domenicali, chefe da Fórmula 1, confirmou que o campeonato vai funcionar como categoria satélite do maior certame do esporte a motor a partir de 2024, assim como acontece com a F2 e a F3.

A Prema, time bastante conceituado nas categorias de base, terá Chloe Chong, Marta García e Bianca Bustamante guiando seus bólidos. Com apenas 16 anos, Chong é a mais jovem do grid e foi finalista no programa Girls on Track Rising Stars da FIA. Garcia e Bustamante são mais experientes e já competiram na W Series. Marta, inclusive, chegou a vencer corrida e terminou a temporada de 2019 no quarto lugar.

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Com experiência na W Series, Marta García vai defender a Prema na F1 Academy (Foto: Reprodução/Twitter)

A MP conta com Emely de Heus e as irmãs Amna e Hamda Al Qubaisi. Amna e Hamda são dos Emirados Árabes Unidos, país com pouca tradição no automobilismo, principalmente entre as mulheres, e já venceram corridas na F4 do país. De Heus repete a parceria com a MP, depois de uma temporada completa na F4 espanhola em que foi 29ª colocada.

Com Abbi Pulling, Jessica Edgar e Megan Gilkes, a Carlin tem um dos trios mais experientes da F1 Academy. Pulling faz parte da academia de pilotos da Alpine e deve se valer do conhecimento adquirido junto aos franceses para liderar a equipe. Jessica, por sua vez, estreou nos monopostos no ano passado na GB4 Britânica, terminando o campeonato no 7º lugar, com um pódio. Gilkes tem no currículo uma temporada na W Series e outra na GB4.

O trio da ART é composto por Lena Buhler, Carrie Schreiner e Chloe Grant. Buhler foi a primeira pilota confirmada no grid e é da academia de pilotos da Sauber. Schreiner tem experiência e títulos em campeonatos de turismo e pretende repetir o feito em sua volta a um campeonato de monoposto. Grant é a menos experiente da ART e está indo para a sua primeira competição internacional.

Por fim, a Campos traz os nomes de Nerea Marti, Lola Lovinfosse e Maite Cáceres. Marti tem uma bagagem de duas temporadas consistentes na W Series, e um 4º lugar como melhor resultado no campeonato. Por isso, deve liderar o time, já que Cáceres vai para a sua primeira temporada na Europa e Lovinfosse teve apenas uma temporada incompleta na F4 Espanhola.

Em 2023, a F1 Academy terá sete rodadas triplas, com a primeira acontecendo no Red Bull Ring, na Áustria, no próximo dia 28, enquanto a etapa decisiva está prevista para o dia 21 de outubro, no Circuito das Américas, nos Estados Unidos.

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