5 coisas que aprendemos na sexta-feira do GP da Arábia Saudita da Fórmula 1 2024

Max Verstappen sobrou na hora da decisão e cravou uma pole dominante, com cara de vitória avassaladora no GP da Arábia Saudita. A emoção fica do neerlandês para trás, incluindo aí um pouco confiável Sergio Pérez

Max Verstappen passeou de forma assustadora no Q3 e cravou uma pole dominante para o GP da Arábia Saudita. Nesta sexta-feira (8), o neerlandês colocou mais de 0s3 em cima de Charles Leclerc e do companheiro de Red Bull, Sergio Pérez, que fecham o top-3 do grid de largada.

Fernando Alonso parte da quarta posição, com as McLaren de Oscar Piastri e Lando Norris na sequência, enquanto as Mercedes de George Russell e Lewis Hamilton saem, respectivamente, de sétimo e oitavo. Yuki Tsunoda e Lance Stroll completam o grupo dos dez primeiros, com Oliver Bearman, substituindo Carlos Sainz, largando em 11º na estreia.

O domínio tende a ser ainda maior na corrida. Nas simulações do TL2, Verstappen chegou a colocar mais de 0s4 no resto do pelotão, inclusive em Pérez.

O GRANDE PRÊMIO separou cinco coisas que aprendemos na sexta-feira do GP da Arábia Saudita da Fórmula 1 2024:

Max Verstappen voou para fazer a pole em Jedá (Foto: Red Bull Content Pool)

Surra de Verstappen no Q3 encaminha passeio no sábado e assusta para 2024

Verstappen era um forte candidato à pole, mas ao menos esperava-se uma sexta-feira divertida, como foi a do Bahrein, com alternativas, mais gente com chances reais de pegar a posição de honra. Não rolou. A emoção durou até o fim do Q2, quando a parada ainda estava na casa decimal, mas chegou o Q3 e, com ele, um assombro de performance do neerlandês e do RB20. Max colocou mais de 0s3 em cima de todo mundo e até Pérez, de classificações quase sempre irregulares, garantiu o terceiro lugar. O passeio no sábado da Arábia Saudita está desenhado, mas, mais do que isso: a prévia para a temporada é assustadora.

Leclerc briga só por pódio em Jedá. E é favorito para isso

A Ferrari sonhava com a pole, mas Verstappen estragou tudo. Leclerc fez o que deu, tirou Pérez da segunda posição, mas meio que ali está em seu limite. Sem Sainz, acometido por uma crise de apendicite, o time não deve contar muito com o garoto Oliver Bearman na briga, ou seja, vai apostar tudo num pódio do monegasco. E as chances são boas, sim, diante de tantos altos e baixos dos rivais.

Alonso vai bem de novo na classificação, mas trilha no sábado pode ser árdua

Alonso fez mais uma boa classificação, mas, assim como no Bahrein, talvez tenha saído com gostinho amargo na boca. É que a Aston Martin é bem da rapidinha em volta única, o espanhol chegou a flertar fortemente ao menos com a primeira fila. O problema é a corrida. No Bahrein, um nono lugar sem qualquer horizonte melhor, mas e na Arábia Saudita? A meta inicial é segurar McLaren e Mercedes, que vão chegar nervosas.

McLaren larga na frente da Mercedes em duelo equilibrado

A disputa McLaren x Mercedes é das mais interessantes em Jedá. Enquanto os laranjinhas penam em velocidade de reta e ainda buscam o melhor ritmo, especialmente em corrida, a Mercedes vive numa montanha-russa da inconsistência. Traçar qualquer prognóstico aqui é furada, já que a McLaren teve uma simulação de corrida no máximo mediana no TL2 e a Mercedes não conseguiu nem colocá-la em prática.

Oscar Piastri vai largar em quinto na Arábia Saudita (Foto: McLaren)

Estreia de Bearman tem cara de decisão por ‘Efeito Nyck de Vries’

Depois que Nyck de Vries aproveitou a chance que teve no GP da Itália de 2022 após uma crise de apendicite de Alexander Albon e, assim, entrou no grid da F1 2023 com a AlphaTauri, Oliver Bearman certamente sabe que tem a mesma oportunidade. Numa Ferrari muito mais competitiva, mas bem menos experiente que De Vries naquela ocasião, o inglês precisa pontuar para acelerar o processo de subida de degrau. Quem sabe uma Haas em 2025? Caso impressione em Jedá, a Ferrari certamente vai mexer seus pauzinhos.

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