5 coisas que aprendemos no sábado do GP do Azerbaijão de Fórmula 1 2023

O sábado de classificação da sprint e corrida sprint no Azerbaijão foi duro de ver. Ainda que tenham tido alguns destaques, as atividades, em geral, decepcionaram, na estreia do novo formato de fim de semana

Era possível mesmo a Ferrari segurar a ponta, ainda que numa corrida mais curta, para superar a Red Bull até a bandeira quadriculada? Havia pessimismo mesmo após duas poles seguidas, e a corrida sprint deste sábado (29) mostrou que é realmente quase impossível. Charles Leclerc largou bem e fez o que dava, mas Sergio Pérez contou com a força da Red Bull e deixou o monegasco para trás para vencer no Azerbaijão.

De fato, Leclerc fez o que era possível. Largou e relargou bem, após uma intervenção do safety-car e impôs o ritmo que a Ferrari permitia nas primeiras voltas. Quando Pérez pôde finalmente usar a asa móvel, as coisas mudaram. Na oitava de 17 voltas, ultrapassou na reta dos boxes e, aí, controlou o restante para vencer sem maiores problemas.

Max Verstappen não entrou na briga. Na verdade, bastante o contrário: foi ultrapassado por George Russell após a largada, na terceira curva, com direito a um toque dos dois. O líder do campeonato, com assoalho danificado, não gostou. Na relargada, entretanto, imediatamente tirou George da frente.

Russell ficou mesmo em quarto. Quem também se deu bem na relargada foi Carlos Sainz, que atacou Lewis Hamilton, passou e fez o heptacampeão segurar a onda para evitar um acidente. Fernando Alonso aproveitou, foi no embalo do compatriota e tomou o sexto posto. Hamilton perdeu as duas posições e não teve reação. Lance Stroll foi o oitavo e fechou a lista de pontuadores.

Sergio Pérez diminuiu a desvantagem para Max Verstappen com vitória na sprint do Azerbaijão (Foto: AFP)

Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos no sábado da quarta etapa da temporada da F1 2023, no Azerbaijão:

O novo formato, ao menos na estreia, foi total fiasco

A F1 esperava um enorme sucesso em um sábado com classificação e a própria corrida sprint. Esperava, mas não teve, não. A definição do grid viu um mais do mesmo, ainda que tenha sido bacana ver Leclerc de novo na frente. E a corrida, hein? Chata, modorrenta, sem graça. É uma pista geralmente de 8 ou 80, sim, mas que já teve momentos históricos. É torcer para algo mais legal amanhã, mas o dia foi bem chatinho e não deixou a galera muito animada sobre a nova leva de atividades da sprint, não.

A Red Bull, quando precisa, ainda tem algo a mais. Um bom algo a mais

Quando o negócio aperta em 2023, não adianta, a Red Bull ainda tem uma margem para crescer. Ela tem de onde tirar. Na corrida sprint, ameaçada por Leclerc e pela Ferrari, a equipe austríaca mostrou que tinha mais ritmo, foi assim que Pérez levou a melhor. E não é exagero dizer que Verstappen, tivesse com o carro inteiro, provavelmente completaria a dobradinha ali. São bem favoritos para o domingo, mesmo com o monegasco na pole de novo.

Formato sprint é um fiasco até aqui, mas a Ferrari tem se dado bem (Foto: AFP)

A Ferrari melhorou bastante, sim. Não é uma Red Bull, mas subiu bem

Só o fato de ter feito a Red Bull se coçar já faz a Ferrari merecer elogios pela evolução apresentada em Baku. O time italiano tem tudo para pegar mais um pódio no GP do Azerbaijão e acordar de vez na F1 2023. No comparativo com Red Bull e Mercedes, ao menos nas ruas da capital azeri, o potencial ferrarista é bem maior que das rivais diretas. Há um horizonte bom ali.

A Mercedes caminha para repetir filme de 2022: melhora dia após dia na etapa

Lembra em 2022, quantas vezes a Mercedes começava um fim de semana de forma horrível e terminava decente? Olha, parece que isso vai rolar de novo no Azerbaijão 2023. A sexta-feira dos alemães foi uma coisa tenebrosa, mas o sábado já teve mais competitividade, quase deu pódio para Russell. A ver na corrida principal, com Hamilton saindo de um promissor top-5.

Nenhuma equipe da ‘F1 B’, nenhuma mesmo, impressiona em Baku

Pavoroso é o termo para definir o que tem sido a ‘F1 B’ até agora no fim de semana. A Alpine, disparada maior força do pelotão até então, vive um fim de semana bizarro, cheio de quebras nos dois carros. A McLaren melhorou, mas falhou miseravelmente na tática de um, enquanto o outro piloto está passando mal. O resto? Tirando a Williams, sim, a Williams, ninguém é minimamente competitivo mais. Feia a coisa.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Azerbaijão de Fórmula 1. No domingo, a largada está marcada para 8h (de Brasília, GMT-3).

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