A nova rivalidade da F1: tudo que aconteceu desde o ‘encontrão’ entre Hamilton e Vettel no Azerbaijão
O insano GP do Azerbaijão vai entrar para a história da F1 como o ponto de partida para uma verdadeira guerra entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, depois do incidente entre os dois protagonistas de 2017. O GRANDE PRÊMIO revisa tudo aconteceu a partir da volta 19
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A F1 tem uma nova rivalidade que pode chamar de grande. Um ato que não passou nem de 10 segundos de duração que vai minar toda a boa e respeitosa relação que se via entre Sebastian Vettel, tetracampeão e líder do campeonato, e Lewis Hamilton, tri e vice-líder. Foi na volta 19 do ensandecido GP do Azerbaijão deste domingo, após a segunda aparição do safety-car na corrida, que a briga se deu.
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Só depois que a corrida é restabelecida que o caso é devidamente investigado e tem sua sentença: apenas Vettel é punido com uma parada de 10 segundos nos pits por “manobra perigosa”. A explicação para a não punição de Hamilton é dada a posteriori, em que a FIA alega que não houve frenagem segundo os dados de telemetria da escuderia prateada. Naquele momento, no entanto, já se sabia que Lewis teria de parar nos boxes para trocar a proteção de cockpit que ameaçava escapar durante as retas e que o piloto tentava proteger segurando com uma das mãos.
Apesar da negativa da FIA, os gráficos da FOM indicaram que Hamilton atingiu uma velocidade de 92 km/h, contornou aquela curva a não mais que 71 km/h em freada – a parte vermelhada acionada em ‘brake’ assim indica –, e reduz a velocidade a 52 km/h até ser atingido. Não há indicação de freada repentina.
As reações
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A repercussão do que se viu no fim daquela volta 19 surgiram em peso tão logo Daniel Ricciardo cruzou a linha chegada na frente em Baku. A chefia da Mercedes se dividiu em um primeiro momento. Niki Lauda, o presidente não-executivo da marca alemã, chamou Vettel de “louco”. Á Toto Wolff foi mais comedido, mas, ainda assim, quer ouvir o que se passou na cabeça do tetracampeão. Os dois austríacos isentaram Hamilton no episódio.
Outro que também achou que Lewis não teve culpa foi Ricciardo. Para o australiano, o ex-companheiro de Red Bull foi quem errou e disse que Sebastian “muitas vezes não pensa antes do agir”. Christian Horner foi na mesma linha, mas o consultor Helmut Marko não.
A Ferrari, por outro lado, preferiu o silêncio. O chefe Maurizio Arrivabene afirmou que vai analisar a corrida, mas evitar qualquer julgamento do caso. E deixou claro que a Ferrari vai seguir trabalhando muito e falando cada vez menos.
Entre os dois protagonistas, o papo foi mais quente. Mas Vettel disse que ainda deseja conversar com Hamilton para esclarecer a situação, enquanto o inglês só quer saber de responder na pista.
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