Albon nega surpresa em ver Williams nos pontos em Miami: “Classificação foi anomalia”

Não fale em “surpresa” ou “sorte” da Williams em Miami para Alex Albon. De acordo com o piloto tailandês – que cruzou a linha de chegada em décimo, mas herdou a nona colocação após punição a Fernando Alonso -, o ritmo do FW44 foi bom durante todas as ações no circuito de rua do sul da Flórida. A exceção foi o treino classificatório.

“Se você olhar para todo o fim de semana, eu diria que pontuar aqui foi bem menos surpreendente do que em Melbourne”, exemplificou Albon. “Estivemos no top-10 em dois dos três treinos livres e o ritmo era genuíno – não estávamos com baixo nível de combustível ou algo do tipo. Conseguir o décimo lugar (mais tarde, nono) é o que eu sinto que deveríamos ter feito aqui. Claro, demos sorte que tivemos algumas colisões com os carros à frente, mas estávamos logo atrás e alcançando-os. Foi um fim de semana forte para nós”, completou.

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“A anomalia foi o treino de classificação e precisamos entender como conseguir nossa performance de volta. No Bahrein, chegamos ao Q2 e parece que perdemos ‘a mão’ um pouco quanto a isso. Tivemos o problema nos freios em Ímola, o problema de combustível em Melbourne e, aqui, não conseguimos encaixar os pneus”, analisou o piloto.

Albon também analisou o próprio desempenho na etapa em Miami. De acordo com o membro da equipe de Grove, a decisão da Williams de continuar na pista e não ir aos boxes durante o safety-car – acionado por conta da colisão entre Lando Norris e Pierre Gasly -, foi a correta e possibilitou a somatória de pontos para o time.

“Estávamos lutando contra George (Russell) no começo da corrida, cheguei a ultrapassá-lo, inclusive. Então, alcançamos Daniel (Ricciardo) e eu estava na caça de todo o pelotão à frente. Então não consigo chamar de sorte. Fomos otimistas na estratégia, permanecemos na pista enquanto todos pararam (no safety-car) e lutamos com nossas chances”, completou.

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