Albon diz que estabilidade na Williams ajudou em crescimento na F1: “Estou mais relaxado”

Aos 28 anos, Alexander Albon refletiu sobre o momento que vive na Fórmula 1 e afirmou que estar melhor inserido com mais profundidade em uma equipe da F1 o ajudou a ser melhor como piloto

Alexander Albon viveu altos e baixos na Fórmula 1 até se estabelecer como líder de equipe na Williams depois de passar a temporada 2021 fora do grid. Depois de estrear na categoria em 2019 pela então Toro Rosso — hoje RB —, o piloto imediatamente recebeu uma oportunidade de subir para a Red Bull no lugar de Pierre Gasly, mas sofreu por ter de duelar com o já acima de média Max Verstappen.

Na única temporada completa que fez ao lado do neerlandês, em 2020, o anglo-tailandês terminou 109 pontos atrás do tricampeão mundial. Enquanto o companheiro de equipe venceu duas corridas e subiu ao pódio onze vezes naquele ano, Albon só terminou entre os três primeiros em duas oportunidades, sem conquistar nenhuma vitória. O desempenho discreto fez com que Helmut Marko, consultor da equipe austríaca, optasse por substituí-lo por Sergio Pérez no ano seguinte.

Em entrevista EXCLUVISA ao GRANDE PRÊMIO, Albon relatou que, agora, aos 28 anos, se vê um piloto mais tranquilo, com mais tempo para se envolver com a equipe e melhorar o time como um todo.

“Para ser sincero, não vejo muita diferença. Acho que tem sido bem natural. Não diria que parece uma diferença tão grande. Acho que estou mais relaxado. Essa seria a maior diferença de antigamente para agora”, afirmou o #23, durante o GP de São Paulo.

Alexander Albon (Foto: Williams)

“De muitas maneiras, tornar-me um piloto de equipe ou um líder de equipe, de muitas maneiras, é também melhor no desenvolvimento do carro. Acho que meus papéis mudaram bastante. Antes eu estava apenas tentando sobreviver. Agora sinto que estou um pouco mais inserido em uma equipe e entendo os processos e para onde a equipe está tentando ir, e estou tentando fazer parte dessa jornada”, emendou o anglo-tailandês.

Albon voltou ao grid em 2022 liderando o projeto da time de Grove e, hoje, embora a temporada seja pior que o bom trabalho feito em 2023 na tabela de pontos até o momento, a equipe atualizou processos em sua fábrica, acertou ao conseguir atrair Carlos Sainz para o próximo ano e obteve sucesso em apostar no jovem Franco Colapinto para substituir Logan Sargeant. Na fábrica, mais de 250 pessoas já foram contratadas desde que James Vowles chegou para liderar a Williams.

“Eu diria com certeza que quando você inicia sua carreira na F1, começa ano a ano e tem contratos de um ano a cada vez — já estamos acostumados com isso desde os oito anos de idade. Conforme passamos o tempo, há essa sensação de pressão. Você tem de entregar bons resultados todo ano, e você fica incerto quanto ao seu futuro”, explicou Albon.

Alexander Albon (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

“Quando você está com um contrato de longo prazo e estabelecido em uma equipe, parece que sua mente pode começar a se concentrar em coisas diferentes. Essa tem sido mais a atitude mental geral em relação às corridas agora do que em relação ao passado”, completou o piloto da Williams.

Fórmula 1 volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.

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