Alfa Romeo revela futuro incerto na F1 e mira decisão até junho: “Tudo está na mesa”

Mesmo após seis meses do anúncio de que deixaria a Fórmula 1 ao final desta temporada, a Alfa Romeo segue com futuro em aberto na categoria. E quem garantiu isso foi Jean-Philippe Imparato, CEO da marca italiana.

“A vida é assim”, declarou o dirigente ao site RacingNews 365. “Embora eu deva dizer desde já que ainda não temos certeza se deixaremos a Fórmula 1 após esta temporada. Tomaremos uma decisão sobre isso apenas no final de junho. Agora, na verdade, ainda estamos falando de um livro branco em termos de futuro, que ainda pode ser preenchido completamente”, emendou.

De acordo com Imparato, a montadora italiana avalia uma série de fatores, inclusive a economia mundial, antes de bater o martelo sobre qual categoria pretende disputar no esporte a motor a partir do próximo ano.

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“É muito interessante para nós continuarmos a ter presença no automobilismo e, por isso, precisamos pesar onde queremos estar presentes”, ressaltou. “Tudo está na mesa agora para 2024, e é claro que todos sabem disso: não vivemos em um mundo fácil agora. Há muita coisa acontecendo, inflação, guerra, regulamentos. É por isso que temos que tomar a melhor decisão”, afirmou o dirigente.

O caminho mais viável para a continuidade da Alfa Romeo na Fórmula 1 teoricamente seria a manutenção da parceria com a Sauber, em 2024. Contudo, é importante ressaltar que a equipe criada por Peter Sauber já tem um acordo firmado com a Audi a partir de 2026 – a montadora alemã comprará ações da Sauber ao longo dos próximos três anos.

Em 2023, a Alfa Romeo partirá para a sua quinta temporada de parceria com a Sauber. No ano passado, o time conquistou a sua melhor classificação no Mundial de Construtores nesse período: sexto lugar, com 55 pontos.

Vale destacar que é essa a terceira “era” da Alfa Romeo na Fórmula 1. A primeira (e mais vencedora) foi nos dois primeiros anos do campeonato, quando garantiu os títulos de Pilotos com Giuseppe “Nino” Farina, em 1950, e Juan Manuel Fangio, em 1951; já a segunda, entre 1979 e 1985, reservou resultados bem mais discretos.

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