Alpine justifica queda de desempenho e se diz “fora de sincronia” com atualizações

Oliver Oakes, chefe da Alpine, destacou que equipe demorou para trazer atualizações no começo da temporada, e isso deixou o time “fora de sincronia”

A Alpine vive uma temporada de poucos altos e muitos baixos na Fórmula 1. Mesmo tendo melhorado em alguns momentos durante 2024, a equipe francesa ainda lida com questões de confiabilidade do carro, que tem apresentado problemas para Pierre Gasly e Esteban Ocon nas últimas provas. Para Oliver Oakes, chefe da escuderia, o principal problema é que o time está “fora de sincronia” com as atualizações desde o começo do campeonato. 

Oakes mencionou que a equipe demorou para introduzir atualizações no início da temporada, o que deixou a Alpine um passo atrás em relação à concorrência. Ainda assim, o chefe do time afirmou que espera “alguma melhora de desempenho” ainda neste ano. 

O dirigente britânico, que assumiu o posto de chefe na Alpine durante o recesso de verão da Fórmula 1, também exaltou o trabalho feito com Gasly e Ocon, mas confessou que os pilotos estão “frustrados”.

“Acho que, para ser justo, ambos são bons para trabalhar e extremamente profissionais. Nunca há qualquer preocupação sobre a motivação deles. Obviamente ficam frustrados, como eu ficaria. Você não quer ficar viajando no domingo sem nada pelo que lutar. Sabemos que entre agora e o final do ano teremos alguma melhora de desempenho. Acho que, na verdade, estamos um pouco fora de sincronia”, pontuou. 

Mais uma vez, a Alpine saiu de uma corrida sem pontos no GP de Singapura (Foto: AFP)

“Demoramos para trazer algo no início da temporada, então acaba ficando um pouco fora de sincronia quando os outros trazem coisas. Espero que entre agora e o final do ano possamos pelo menos mostrar que temos algum desempenho por vir”, disse.

Perguntado sobre o otimismo em relação às atualizações que estão por vir no A524, Oakes não garantiu que os pacotes resultarão em evolução, mas reforçou a importância de traduzir o desempenho calculado para a realidade na pista.

“Alguns deram grandes passos este ano, outros trouxeram pacotes que não funcionaram. Acho que só precisamos ver como vai funcionar quando a gente introduzir. Não acho que seja tão simples quanto projetar um número. No final das contas, também tem de traduzir esse número para a pista”, afirmou. 

Oakes também falou sobre a disputa atual da Alpine dentro de um pelotão intermediário equilibrado. Atualmente, a equipe francesa tem 13 pontos somados e está apenas em nono no Mundial de Construtores, à frente apenas da Sauber, que segue zerada. 

Esteban Ocon terminou o GP de Singapura em 13º (Foto: AFP)

“Acho que a batalha no meio do pelotão está bastante acirrada e você vê o bom momento variando bastante. É interessante que de um fim de semana para o outro, mesmo entre pilotos de ponta, no mesmo carro e nas mesmas equipes, é bastante interessante ver o quanto isso oscila de pista para pista. Ouso dizer que isso também existe nas batalhas que travamos”, concluiu. 

Agora, a Fórmula 1 só volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin

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