Alpine prega “trabalho duro” e minimiza importância de atualizações: “Não há milagre”
Oliver Oakes, novo chefe da equipe, ressalta que existem várias formas de encontrar desempenho além de levar atualizações para as etapas da F1
Novo chefe da Alpine, Oliver Oakes rebaixou a importância das atualizações no A524 e pregou trabalho duro para que a equipe francesa melhore a posição na classificação dos Construtores — atualmente ocupa o nono posto, com 13 pontos na Fórmula 1 2024, à frente somente da zerada Sauber.
A Alpine é uma das grandes decepções da temporada até aqui, com um desempenho ainda pior do que em 2023 — foi a sexta colocada, com 120 tentos. Somente no GP de Miami, sexta etapa do campeonato, que o primeiro ponto foi anotado — Esteban Ocon chegou em décimo na corrida principal. No mais, a Alpine alcançou a zona de pontuação em seis das 18 corridas no ano — Países Baixos, Bélgica, Espanha, Canadá, Mônaco e na etapa nas ruas da Flórida.
Ganhar posições no Mundial de Construtores não será tarefa fácil para a Alpine. A Williams é um alvo mais plausível, com somente três pontos de vantagem para os franceses. RB e Haas, sexto e sétimo na classificação, estão muito mais distantes, com 34 e 31 tentos respectivamente.
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Quando se fala em atualizações, certamente, os torcedores das equipes da Fórmula 1 se atiçam, mas não será somente trazendo novidades que os problemas da Alpine serão solucionados. Na visão de Oakes, mais do que isso, o time precisa melhorar a abordagem durante as etapas, entender o que pode ser extraído em cada pista para desenvolver o melhor acerto.
“Você percebe que a Fórmula 1 é muito apertada quando se está do lado de dentro. Discordo um pouco da ideia de que as atualizações são importantes. Mas penso que, neste momento, há uma verdadeira distinção, se realmente funcionarem quando chegarem à pista, e também os tipos de traçados que nos restam no calendário, do valor desta certas atualizações”, declarou o chefe da Alpine.
“Aqui há o argumento de que há mais para ser extraído das características dessas pistas, dos pneus, da abordagem, do que apenas trazer uma pura atualização”, completou.
Ex-chefe da Hitech na F2, Oakes foi escolhido por Flavio Briatore, um dos chefes do projeto da Alpine, para assumir o lugar de Bruno Famin a partir da pausa da Fórmula 1 — entre os GPs da Bélgica e Países Baixos. Curiosamente, em Zandvoort, Pierre Gasly anotou os únicos dois pontos da equipe com Oakes na chefia. No entanto, foi o suficiente para o dirigente ver como comprovada sua teoria.
“Sou meio pragmático, mas não há milagre. Apenas temos de continuar trabalhando duro. Acho que meu primeiro final de semana em Zandvoort destacou que, para mim, na verdade, não se trata de apenas atualizações e atualizações, mas de um final de semana muito bom. Acho que há uma espécie de comprovação desta visão”, encerrou o chefe da Alpine.
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