Chefe da McLaren defende Ricciardo de críticas do CEO: “Não será mais rápido por isso”

Depois de receber críticas abertas vindas do CEO da McLaren, Zak Brown, Daniel Ricciardo ganhou um apoio importante dentro do time de Woking na pessoa de Andreas Seidl. À Sky alemã em Baku, o chefe dos ingleses disse que se vê na obrigação de defender os membros da equipe, inclusive o piloto australiano — que Seidl fez questão de enfatizar que ainda tem contrato garantido até 2023.

Ricciardo passou a ser publicamente contestado por causa da diferença de desempenho entre ele e Lando Norris na temporada 2022 da Fórmula 1. Enquanto o inglês tem 48 pontos e até ao pódio já foi, o carro #3 só terminou entre os dez primeiros em duas oportunidades: na Austrália e na sprint race na Emília-Romanha, as duas provas concluídas em sexto.

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Apesar dos resultados abaixo do esperado, Seidl ressaltou que “a Fórmula 1 é um esporte de equipe”. “Para mim, não importa se são mecânicos, engenheiros ou o próprio piloto. É importante que tenhamos em nossa cultura interna muita clareza sobre as coisas que precisam ser melhoradas”, disse.

Seidl também salientou que, como chefe de equipe, entende que seu trabalho é “proteger a equipe do mundo exterior”, e emendou: “Nos últimos 20 anos, não vi nenhum piloto se tornar mais rápido após ser criticado publicamente.”

Sobre 2023, muito se especula se Ricciardo vai continuar na base de Woking, principalmente depois de Brown dizer que o contrato do australiano possui mecanismos que permitiram uma rescisão. Um nome forte no mercado é Pierre Gasly, que já sinalizou estar de olho em todas as possibilidades além de uma renovação com a AlphaTauri. Há também quem veja Pato O’Ward, reprensentante da McLaren na Indy, como uma boa opção.

Seidl foi questionado sobre o assunto e confirmou que Ricciardo ainda tem um acordo vigente. “Temos um contrato com Daniel para o próximo ano e é por isso que estamos calmos, trabalhando duro e tentando encontrar as porcentagens que ele tem perdido nesse momento”, concluiu.

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