Andretti pede F1 “mais criativa” e diz que chefes precisam “explorar todos os ângulos” para melhorar esporte

Mario Andretti, embaixador do GP dos EUA e campeão do mundo em 1978, também alfinetou a F1 e afirmou que a categoria precisa ampliar os horizontes a fim de melhorar o espetáculo e evitar a perda de novas equipes do grid

Campeão do mundo em 1978 e embaixador do GP dos EUA, Mario Andretti fez um apelo e afirmou que a F1 deve "explorar todos os ângulos" para melhorar e aumentar o interesse do público e de investidores para o esporte. A declaração do ex-piloto vem na esteira da crise financeira que assola a Caterham e Marussia. As duas menores equipes do grid, inclusive, sequer estarão em Austin neste fim de semana. É a primeira vez desde a etapa de Mônaco em 2005 que o Mundial terá um grid com 18 carros.

Os críticos acreditam que um teto orçamentário é o caminho a se percorrer para evitar problemas futuros, mas Andretti entende também que os responsáveis pela categoria devem ter mais cuidado com as "regras estranhas" que impõem ao esporte. Para o pai de Michael, o ideal é ter um regulamento "mais criativo". E não poupou alternativas.

Mario Andretti alertou sobre problemas da F1 (Foto: Carsten Horst/Grande Prêmio)

"A F1 deveria relaxar um pouco mais", disse ao 'The Guardian'. "Vimos em Sochi as equipes pedindo aos pilotos para reduzirem o ritmo, com o objetivo de economizar combustível, para chegar ao fim da corrida. Na verdade, eu adoraria ver um time ter um terceiro carro em um evento especial, por exemplo", completou.

"Para o GP dos EUA, a Mercedes poderia colocar um carro extra e chamar um piloto americano conhecido para guiar, depois de um período de testes. Você pode imaginar como isso seria legal em termos de promoção? Todos os jornais falariam sobre isso", explicou.

"Há centenas de maneiras de usar a criatividade para melhorar e ampliar o interesse pelo esporte. Está tudo aí, é só fazer", acrescentou. "É uma questão também de revisar essas regras estranhas da F1. Algumas pessoas podem rir, mas o que estou dizendo é válido. A F1 precisa explorar todos os ângulos", continuou.

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