Andretti vê em Barrichello único amigo dos tempos de F1: “Não conheço outros caras que estão lá”
Há 20 anos, Michael Andretti teve uma passagem desastrosa pela F1. Chegando com sobrenome de peso e currículo já vitorioso na Indy, ele encontrou um ambiente hostil na McLaren e retornou aos Estados Unidos antes mesmo do fim do ano
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Michael Andretti, pela McLaren, e Rubens Barrichello, com um carro da Jordan, estrearam juntos na F1 no GP da África do Sul de 1993. O norte-americano deixou a categoria meses depois, ao passo que o brasileiro se tornou o piloto com o maior número de GPs na elite do automobilismo mundial.
Campeão da Indy em 1991 e filho do campeão da F1 em 1978, Mario, Michael estreou na categoria como promessa a bordo de uma das melhores escuderias do grid. No entanto, uma série de fatores o levou ao fracasso. 20 anos depois, em entrevista à Revista Warm Up, o ex-piloto falou que, na memória, a única boa recordação que tem é de Ayrton Senna, e que o único amigo ligado à F1 é Barrichello.
“Eu chamaria Rubens Barrichello de amigo. Mas não, não conheço os outros caras que estão lá”, disse Andretti, após hesitar um pouco.
A amizade com o hoje piloto da Stock Car, porém, não foi cultivada ao longo dessas duas décadas. Os dois ficaram um pouco afastados e voltaram a se reencontrar nos anos 2000, quando Tony Kanaan, grande amigo de Rubens, corria para equipe de Andretti. “Quando Tony andava conosco, nos encontramos mais vezes”, completou o dirigente, que chegou a negociar com Barrichello para a temporada 2013 da Indy.
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