Após registrar maior perda de uma equipe na história, Lotus promete apresentar déficit menor nas próximas semanas

Após um déficit de R$ 243,5 milhões na temporada 2013 da F1, a Lotus promete apresentar uma perda bem menor nas próximas semanas. Equipe reduziu as perdas em cerca de R$ 9,7 milhões nos primeiros seis meses deste ano

Depois de registrar a maior perda de uma equipe na história do automobilismo, a Lotus garante que vai apresentar nas próximas semanas uma redução significativa no déficit do time. Na temporada 2013, a escuderia teve um prejuízo de cerca de R$ 243,5 milhões. No ano anterior, a perda foi de aproximadamente R$ 210 milhões.
 
De acordo com a escuderia, entretanto, foram feitos cortes substanciais nas despesas do time, comandados pelo novo CEO, Matthew Carter, que reduziram as perdas nos primeiros seis meses deste ano em “cerca de R$ 9,7 milhões”.
Lotus acredita que conseguirá se recuperar de problemas financeiros mesmo recebendo menos da FOM (Foto: Beto Issa)
“É, obviamente, um passo na direção certa em termos de onde estamos em termos de ser um negócio financeiramente sustentável”, disse Carter em entrevista à revista britânica ‘Autosport’. “Eu fui trazido para olhar para as coisas de um ponto de vista de negócio, em oposição a um ponto de vista de F1 e esporte, já que precisamos reavaliar renda versus gasto”, continuou.
 
“Nós não temos, de forma alguma, falta de patrocinadores, então não foi um trabalho tão complicado, mas as coisas na F1 as vezes saem um pouco de controle e as pessoas estão sempre buscando segundos extras”, ressaltou.
 
Oitava colocada no Mundial de Construtores, a Lotus somou apenas oito pontos na temporada, mas Carter não acredita que o desempenho do time tenha relação direta com esses cortes.
 
“Nós ainda somos 470 pessoas em Enstone, então ainda temos um tamanho substancial”, apontou. “Na pista, é fácil culpar a Renault por tudo, o que não é o caro, mas, obviamente, nós estávamos em grande desvantagem no início do ano”, ponderou Carter.
 
“Sendo brutalmente honesto, não fomos tão bons em termos do nosso departamento aerodinâmico como deveríamos ter sido durante a temporada”, reconheceu. “No fim, nós começamos atrás e nunca realmente nos recuperamos”, seguiu.
 
O resultado no Mundial de Construtores, claro, terá implicações financeiras para o time, já que receberá uma fatia menor do dinheiro da FOM em 2015. Ainda assim, Carter está confiante de que o time vai conseguir uma forma de compensar isso.
 
“Nós temos nossos patrocinadores do nosso lado e eles estão comprometidos em longo prazo”, explicou. “Nós conseguimos, em termos de orçamento e da forma responsável como temos feito as coisas, preencher a lacuna do dinheiro da FOM que não vamos receber”, afirmou.
 
“Assumindo que a performance será melhor no próximo ano, e eu acredito completamente que será, nós devemos ficar ok”, concluiu.
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