Aston Martin foca em retorno à ‘F1 A’ e admite que “não entregou o que prometeu” em 2024

Segunda força no início de 2023, a Aston Martin ficou devendo na F1 2024 e Mike Krack, chefe do time inglês, reconheceu a necessidade de melhorar para o próximo ano

Enquanto o otimismo ronda a Aston Martin fora das pistas com a chegada de Adrian Newey e as novas melhorias feitas na fábrica da equipe na Inglaterra, dentro delas os resultados da equipe britânica estão aquém do esperado na temporada 2024, sobretudo em comparação ao obtido pelo time de Silverstone na F1 2023.

No início do ano passado, a equipe de Fernando Alonso e Lance Stroll era a segunda força do grid, aparecendo regularmente no pódio nas primeiras corridas da temporada, mas a performance do time foi derretendo ao longo dos meses e, em 2024, os resultados simplesmente não apareceram. A última vez que Alonso terminou entre os 10 primeiros foi em Singapura, enquanto Stroll não consegue marcar pontos desde o GP da Hungria, em julho.

Mike Krack, chefe da Aston Martin, reconheceu a dificuldade em acertar o AMR24 neste ano e afirmou que a meta para 2025 é fazer parte da famigerada ‘F1 A’, o grupo das quatro equipes que brigam na parte de cima da tabela — McLaren, Ferrari, Red Bull e Mercedes.

“O mérito [pelos resultados em 2023] é dos dois [Alonso e Stroll], eles se comportaram muito bem. É nos momentos difíceis que você descobre quem é forte. Este ano, na verdade, demorei um pouco para perceber o quanto eles têm sido fortes”, admitiu o dirigente.

Lance Stroll (Foto: Aston Martin)

“É incrivelmente difícil para eles, porque são eles que estão na frente dos microfones, enfrentando as críticas, enquanto nós não entregamos o que dissemos que entregaríamos”, lamentou Krack.

A Aston Martin ocupa quinta colocação no Mundial de Construtores, mas com apenas 86 pontos, enquanto a Mercedes, que está em quarto, tem 382 tentos na F1 2024. Para Krack, a ideia é chegar o mais forte possível no GP da Austrália, que abre a F1 2025.

“Nossa meta para este ano é chegar a Melbourne com um carro de corrida muito mais rápido e pilotável. No momento, temos uma divisão clara entre as quatro melhores equipes da F1 e as outras seis. E estamos do lado errado dela”, afirmou.

Fernando Alonso (Foto: Aston Martin)

“O sucesso no próximo ano será preencher essa lacuna e transformar os quatro primeiros em cinco primeiros. Se estivermos de volta à Premier League, de volta a esse grupo, isso será um sucesso”, concluiu o luxemburguês.

Fórmula 1 agora volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.

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