Aston Martin prega calma, mas admite ânimo com F1 2023: “Somos realmente velozes”

Pedro de la Rosa colocou água no chope e esfriou as expectativas quanto ao fato da Aston Martin ser, supostamente, o terceiro time do grid em 2023. Mas reconheceu: AMR23 começou o ano com o pé direito

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Consultor do Programa de Desenvolvimento de Pilotos e também embaixador da Aston Martin, Pedro de la Rosa explicou que a posição da equipe de Silverstone na ordem hierárquica do pelotão da F1 2023 ainda é difícil de indicar.

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Mas, ao mesmo tempo em que colocou os pés no chão, o espanhol admitiu que os holofotes conquistados nos testes de pré-temporada tiveram razão de ser — afinal, o AMR23 está, de fato, rápido e confiável.

“Dizer que somos o terceiro time (mais rápido) é uma grande declaração. Vai ser difícil falar antes do treino classificatório. É complicado julgar por tempo único de volta, mas novamente: se você olha para as simulações de corrida feitas por todos — que é onde precisamos focar para conseguir quaisquer avaliações de performance dos outros times —, somos realmente velozes”, reconheceu de la Rosa.

Pedro de la Rosa cuida do Programa de Desenvolvimento de Pilotos da Aston Martin, que conta com Felipe Drugovich (Foto: Reprodução)

“Na última sequência longa, uma simulação de corrida que Fernando (Alonso) executou no último dia de testes, ele foi impressionante — e à noite, basicamente no mesmo horário que a corrida vai acontecer. O desgaste dos pneus foi mínimo. Ele não foi o mais rápido, mas conseguiu ser um daqueles com menos desgaste”, completou.

Questionado pelo podcast F1 Nation se a Aston Martin pode sonhar em alçar voos maiores na temporada de 2023 da Fórmula 1, especialmente em comparação ao ano passado, de la Rosa assentiu — apesar de, igualmente, reiterar que o time de Silverstone pouco sabe sobre as rivais do pelotão.

A Aston Martin surpreendeu no Bahrein (Foto: AFP)

“Por que não? Temos que mirar alto, também. Não podemos continuar jogando a carta de que seremos derrotados por todos os times. Somos ambiciosos, queremos sentir que o trabalho feito por todos na fábrica é relevante, importante. Terceiro, quarto time, que seja: vamos ver”, afirmou.

“Como um time, aprendemos muito. Mas tenho certeza de que cada time aprendeu muito, também, com o novo regulamento e as mudanças na altura do assoalho. Vamos ver, é sempre a mesma coisa nos testes: três dias, sequências longas, sequências curtas, cinco tipos diferentes de compostos. O que você sabe? Sobre os demais competidores, nada; pode apenas falar sobre o que aconteceu na temporada passada”, disse, por fim, o espanhol.

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