Aston Martin promete mudar de patamar e brigar por títulos nos próximos “3 ou 5 anos”

3 a 5 anos é o período necessário para a Aston Martin brigar por títulos na Fórmula 1. Quem diz isso é Otmar Szafnauer, chefe da escuderia britânica, sucessora da Racing Point

A Aston Martin, sucessora da Racing Point na Fórmula 1, começa 2021 com um projeto ousado: deixar o pelotão intermediário no passado e passar a brigar por títulos. E tudo isso no curto prazo: de acordo com o chefe Otmar Szafnauer, serão necessários de 3 a 5 anos para brigar por títulos.

Contando com Sebastian Vettel e Lance Stroll como pilotos, a equipe, que lançou hoje seu novo carro, o AMR21, tem um projeto ambicioso para tornar-se protagonista na categoria nos próximos anos.

“É muito mais fácil falar que iremos brigar pelo título do que realmente brigar por ele”, disse Szafnauer. “As duas coisas que terão que acontecer é que precisamos de um bom plano para chegar aos postulantes ao título e depois executar. Estamos no meio desse plano e a execução vai levar algum tempo. As pessoas na Fórmula 1, nas outras equipes, dizem que precisam de 3 a 5 anos, e conosco não será diferente”, comentou.

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Otmar Szafnauer tem objetivos grandiosos (Foto: Racing Point)

Szafnauer aproveitou para comentar a respeito das mudanças estruturais que a equipe passou recentemente. “Durante o último ano nós estamos planejamos uma nova fábrica com uma nova infraestrutura em um local que abrigue toda a equipe. A implementação disso começou em Silverstone e no fim de 2022 nos mudaremos para a nova fábrica. Dentro dela, precisaremos de todas as ferramentas para nos ajudar a projetar e desenvolver um carro que tenha condições de disputar o título mundial. E isso será daqui alguns anos”, refletiu.

Com o grande investimento, a chegada de Vettel e um bom trabalho realizado em 2020, ainda sob o nome de Racing Point, as expectativas são gigantes em torno da Aston Martin e sobre a pressão que será colocada no trabalho. “Como um grupo de pilotos que tem esse DNA especial na equipe, que sempre se pressionam para competir no mais alto nível com os recursos que temos. No passado, tínhamos outro tipo de pressão, a pressão financeira ou tempos em que não podíamos por um carro completo na pista, mas tínhamos de correr e fazer o melhor com ele. Essa é uma pressão diferente, mas estamos acostumados. Temos de ter certeza de que a pressão que exercemos sobre o sistema é útil e nos levará na direção certa. Eu creio que a pressão pode lapidar os melhores diamantes ou destruir tudo. Então, temos de garantir que a pressão que colocamos em nós mesmos para atingir os objetivos, crie os diamantes que estamos buscando”, destacou.

A temporada 2021 da Fórmula 1 começa ainda neste mês. A categoria realiza o GP do Bahrein em 28 de março, em Sakhir.

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