Aston Martin vê problemas e rechaça ser ‘melhor do resto’ na F1: “Precisamos evoluir”

Mike Krack, chefe Aston Martin, disse que a AMR24 não evoluiu como os carros dos adversários após receber atualizações e, por isso, vê a necessidade de evolução nas próximas corridas da F1 2024

A Aston Martin está fazendo um investimento gigantesco para ser competitiva na Fórmula 1 nos próximos anos. A equipe de Silverstone renovou com Fernando Alonso, atraiu o ‘Mago da AerodinâmicaAdrian Newey para o projeto e construiu o próprio túnel de vento para tentar fazer frente à McLaren, Red Bull, Ferrari e Mercedes nas próximas temporadas. Ainda assim, a temporada 2024 da equipe de Lawrence Stroll não está à altura do investimento feito.

No GP de Singapura, a Aston Martin buscou quatro pontos conquistados, todos eles por Fernando Alonso — que terminou em oitavo na corrida do último domingo (22)Lance Stroll, por outro lado, não conseguiu escalar o grid após mais uma classificação ruim e terminou apenas em 14º.

Para Mike Krack, chefe da equipe britânica, o título de melhor time da chamada ‘Fórmula 1 B’ é algo que a equipe nem pensa em se dar por satisfeita. “Os resultados positivos não devem esconder o fato de que precisamos melhorar. Marcamos pontos regularmente, mas as equipes à nossa frente marcam três ou quatro vezes mais pontos por corrida. O pior título que podemos obter é o de ‘melhor do resto’”, afirmou o dirigente, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

E é justamente nesta posição onde a Aston Martin se encontra neste momento no Mundial de Construtores da F1: em quinto, com 86 pontos somados, atrás das quatro maiores equipes do grid: McLaren, Red Bull, Ferrari e Mercedes.

Aston Martin sabe que precisar evoluir na F1 (Foto: Aston Martin)

Para Krack, a queda de desempenho se justifica de maneira simples: as atualizações da AMR24 não foram tão eficientes quanto as mudanças trazidas pelos adversários. “As outras equipes melhoraram seus carros mais do que nós. Temos de ser autocríticos. Talvez os outros tenham sido mais rápidos em entender o que precisavam”, reconheceu.

“Mas nós não desistimos. Temos deficiências tanto em curvas rápidas quanto em curvas lentas. Para melhorar, precisamos dar um bom passo à frente, tanto mecânica quanto aerodinamicamente”, finalizou o chefe de Aston Martin.

Fórmula 1 agora faz longa pausa e retorna de 18 a 20 de outubro em AustinEstados Unidos, início da perna americana da temporada 2024.

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