Rubens Barrichello ainda crê que pode conseguir um espaço na F1 atual. Quase três anos após sua última atuação — pela Williams no GP do Brasil de 2011 —, o brasileiro se colocou à disposição da Mercedes para ficar com a vaga de piloto reserva no GP de Cingapura, segundo o site 'GrandPrix.com'.
Dias antes da corrida na cidade-estado, a Mercedes havia anunciado que o posto de piloto substituto havia ficado com Pascal Wehrlein, jovem de 19 anos que acabara de vencer sua primeira prova no DTM, em Lausitz, com um carro da montadora. Mas havia um problema: Wehrlein não dispunha — ainda não dispõe — da superlicença porque não completou 300 km com um carro de F1.
Diante desta situação, Barrichello se ofereceu para ser o piloto reserva pessoalmente, aproveitando que viajava pela Globo para ser mais uma vez o comentarista convidado da transmissão. Rubens admitiu que falou com Toto Wolff, chefe da Mercedes. "Se você precisar de um substituto, eu estou pronto e em forma", declarou. "Como eu estou andando sempre de kart, eu perdi peso."
O GRANDE PRÊMIO soube que a busca pela vaga desagradou à Globo.
Barrichello tem conhecidos na Mercedes, que comprou a Brawn após a temporada de 2009. Rubens correu pela equipe ao lado de Jenson Button e terminou aquele campeonato na terceira colocação, atrás do inglês e de Sebastian Vettel, então em seu primeiro ano na Red Bull. Desde sua saída da Williams, Barrichello se ofereceu para voltar à Sauber e à Lotus, sem sucesso. O piloto fez uma temporada completa na Indy, em 2012, e no ano seguinte transferiu-se para a Stock Car. Neste ano, venceu a Corrida do Milhão.
O GP de Cingapura foi vencido por Lewis Hamilton.
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