Bilionário russo do ramo farmacêutico compra maioria das ações e se torna novo proprietário do circuito de Nürburgring
Viktor Kharitonin, bilionário russo do ramo farmacêutico, comprou o circuito de Nürburgring. Empresário entrou em cena após grupo Capricorn não completar o pagamento das ações
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O circuito de Nürburgring tem um novo proprietário. Em março deste ano, o grupo Capricorn, que fabrica peças para carros e tem sede em Dusseldorf, pagou mais de R$ 300 milhões pelo autódromo, mas não conseguiu completar o pagamento acordado.
O circuito estava à venda desde que sua proprietária, a Nürburgring GmhB, que pertence ao estado de Renânia-Palatinado, declarou bancarrota, em meados de 2012.
Circuito de Nürburgring tem um novo proprietário (Foto: Force India)
De acordo com a publicação germânica ‘Wirtschaftswoche’, o autódromo não ficou muito tempo no mercado, já que o bilionário russo Viktor Kharitonin entrou em cena para adquirir a pista.
Segundo a revista Forber, Kharitonin, junto com o também bilionário russo Roman Abramovich, fundou a companhia farmacêutica Pharmstandard.
Ainda de acordo com a revista germânica, Kharitonin já pagou a segunda e a terceira parcela do acordo, embora esta última só vença em dezembro.
“Este é um sinal positivo para os operadores, clientes e funcionários”, avaliou Pietro Nuvoloni, porta-voz do administrador da insolvência.
O porta-voz acrescentou que uma companhia chamada NR Holding AG, envolvendo o “empresário russo Viktor Kharitonin”, assumiu 2/3 das ações da Capricorn.
O FIM DA CATERHAM?
O começo do colapso das equipes nanicas da F1 começou com os visíveis problemas da Caterham ao longo da temporada. Sem fazer um carro capaz de brigar por pontos e vendo a Marussia marcar 2 com Jules Bianchi no GP de Mônaco, Tony Fernandes se livrou da bucha. Só que os novos compradores, passados três meses, também largaram mão, alegando que o antigo dono não efetuou a negociação conforme o planejado, isto é, repassando as ações. Fernandes explicou que nenhuma garantia do negócio lhe foi dada, mas que também não queria a equipe. Resultado: a Alta Corte Britânica entrou na jogada.
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